Logitech está ‘lutando’ para trazer Logitech G Cloud ao Brasil, dizem executivos
Tecmundo
Os executivos brasileiros da Logitech G estão tentando trazer ao país o Logitech G Cloud , console portátil que roda jogos na nuvem. Lançado em outubro do ano passado em mercados como os Estados Unidos, o ainda não há garantia que o produto chegará por aqui.
“A gente está lutando para trazer o máximo de produtos possíveis para o Brasil. O país tem certa complexidade e exige algumas certificações diferentes de outros mercados e por isso acabam tendo alguns atrasos”, explicou Jairo Rozenblit, CEO da Logitech Brasil, em entrevista exclusiva ao Voxel.
Ele comentou que como os trabalhos ainda estão em fase de planejamento, não há nenhum tipo de data e nem previsão de chegada do console. Apesar disso, ele faz questão de ressaltar que trazer o portátil para cá é “uma vontade”.
Ricardo Filó, head de marketing do Logitech Brasil, acrescentou que estão sendo realizados estudos de viabilidade comercial. Além do preço que o mercado local poderia pagar, estes estudos estão avaliando a infraestrutura da internet (já que o Logitech G Cloud roda somente jogos da nuvem), por exemplo.
“Os estudos são importantes porque o consumidor pode ter uma experiência ruim que não seria nem culpa do produto, mas sim por causa da rede para fazer streaming. Então precisamos avaliar todo o ecossistema antes de preparar o lançamento no Brasil”, afirmou Filó.
O mercado de consoles portáteis de grandes empresas cresceu exponencialmente nos últimos anos. Claro que o principal produto à disposição é o Nintendo Switch, mas ele ganhou a concorrência de aparelhos como Steam Deck, ROG Ally e Lenovo Legion Go .
Mesmo com as propostas diferentes, os produtos acabam disputando o mesmo nicho. Esta questão acaba entrando também na avaliação na hora de lançar um produto.
“A gente sempre olha o mercado, com certeza. Verificamos os concorrentes, entendemos quais produtos estão sendo disponibilizados no mercado e etc. Mas acho que o nosso principal ponto de decisão é a experiência do consumidor. Entendermos se as pessoas terão uma boa experiência é o que define se vamos lançar um produto ou não”, finalizou Jairo Rozenblit.