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OpenAI trabalhava em IA 'superpoderosa' antes de demitir CEO
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OpenAI trabalhava em IA 'superpoderosa' antes de demitir CEO

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Tecmundo
23/11/2023 18h45
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Antes da demissão de Sam Altman , a OpenAI trabalhava numa inteligência artificial (IA) poderosa o suficiente para preocupar a companhia. Chamado Q* (pronuncia-se "Q-Star"), o modelo seria capaz de solucionar problemas matemáticos que nunca viu antes, algo que marcaria um avanço na tecnologia. As informações são da Reuters.

A preocupação foi manifesta numa carta enviada ao Conselho Administrativo da OpenAI pouco antes da demissão de Sam Altman, agora novamente CEO da companhia . Esse seria um dos motivos que resultaram no afastamento do executivo.

A OpenAI estaria trabalhando num modelo capaz de solucionar problemas matemáticos simples.A OpenAI estaria trabalhando num modelo capaz de solucionar problemas matemáticos simples.

Atualmente, modelos de linguagem (LLMs) são capazes de formular frases e períodos com base em modelos probabilísticos. É como se a IA fosse apenas capaz de lidar com questões que já foram exibidas a ela, mas com uma incrível capacidade de processamento.

Segundo as fontes da Reuters, o Q* superou essa limitação. A plataforma se mostrou capaz de solucionar problemas matemáticos de nível primário — diferente de uma calculadora, capaz de lidar com uma quantidade finita de operações.

Especialistas apontam que o projeto Q* seria um passo importante em direção à inteligência artificial geral (AGI) — um sistema autônomo mais inteligente do que humanos. Em termos gerais, a IA teria capacidade cognitiva similar a de humanos.

Assim, o modelo não só teria acesso ao conhecimento fornecido anteriormente, mas também seria capaz de generalizar, aprender e compreender, de fato, uma quantidade infinita de soluções matemáticas.

O próprio Sam Altman teria pincelado sobre a evolução do Q* numa conferência. "A [descoberta] mais recente foi apenas nas últimas semanas, eu pude estar na sala, quando empurramos o véu da ignorância para trás e a fronteira da descoberta para frente, e conseguir fazer isso é a honra profissional de uma vida", mencionou durante o evento. Um dia depois, ele foi demitido.

Na carta, os investigadores teriam alertado o conselho sobre os perigos desse novo projeto, mas sem especificar quais eram. A Reuters não teve acesso à carta mencionada e não obteve resposta da OpenAI. Sendo assim, é impossível assegurar o conteúdo da mensagem, tampouco o real potencial da ferramenta.




Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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