Os dois lados da moeda: IA apoia inovação e aumenta os riscos de segurança
Tecmundo
Já podemos reconhecer que as ferramentas de IA generativa estão apoiando a inovação, pesquisas e, consequentemente, segue aumentando a produtividade em diversas áreas, principalmente em TI.
Recentemente a McKinsey, uma das principais empresas de consultoria do mundo, fez um teste para comprovar esse fato o qual envolveu uma simulação que contou com a participação de 40 desenvolvedores, que tiveram que concluir tarefas com e sem a ajuda da IA.
Como resultado, os profissionais que utilizaram a inteligência artificial finalizaram as demandas de geração, documentação e otimização de códigos de forma muito mais ágil. À primeira vista, isso pode ser extremamente animador, mas junto com a alta velocidade, houve aumento dos riscos de falhas, impactando a segurança e compliance.
Nesse sentido, seria necessário maior investimento em sistemas de segurança e educação corporativa, com o intuito de evitar problemas como: violação de privacidade de dados; infrações legais e regulatórias; mau funcionamento da IA devido à adulteração de códigos maliciosos; uso de conteúdo/código copiado sem a permissão.
Uma pesquisa realizada pela Kroll, empresa americana referência em soluções financeiras, também apresentou outro insight interessante sobre segurança. Em seu estudo, foram analisados 1.000 tomadores de decisão sêniores de organizações com receita entre US$ 50 milhões e US$10 bilhões e a descoberta revelou uma inconsistência preocupante entre o nível de confiança das organizações em seu próprio status de defesa cibernética e sua prontidão para alcançar a verdadeira resiliência em cibersegurança.
O estudo expôs que 37% dos entrevistados confiam que a companhia está protegida virtualmente e que a equipe de segurança é capaz de se defender contra vários tipos de ataques cibernéticos , enquanto 54% sentiram que estão com a melhor proteção possível contra esse tipo de invasão.