Receita da meta encolhe pela 1º vez e metaverso dá prejuízo
Tecmundo
A Meta divulgou nesta quarta-feira (27) os seus resultados fiscais do segundo trimestre de 2022. A companhia registrou receita total de US$ 28,8 bilhões, 1% a menos em comparação com o mesmo trimestre de 2021. O lucro líquido da companhia fechou em US$ 6,7 bilhões, uma queda de 36%. Esta seria a primeira queda de receita na história da empresa (na comparação trimestral ano a ano) desde que abriu capital.
O metaverso é uma das grandes apostas para o futuro da Meta, holding controladora do Facebook, WhatsApp, Instagram e outros.
A divisão Reality Labs, responsável pelos projetos de metaverso da empresa, registrou uma perda de US$ 2,8 bilhões no trimestre, ou 15% a menos em relação ao mesmo período do ano passado. Para o terceiro trimestre, a Meta projeta que a receita da divisão seja ainda menor do que a registrada agora. A divisão teve receita de US$ 452 milhões no período, contra US$ 695 milhões no primeiro trimestre.
No Facebook, a quantidade de usuários ativos mensais (MAUs) aumentou 1%, atingindo 2,93 bilhões. Já a família de aplicativos da empresa (que inclui também o Instagram, WhatsApp e Messenger) atingiu 3,65 bilhões, um aumento de 4%.
Mudança estrutural
A empresa também anunciou uma troca de cargos executivos. A partir de 1º de novembro, o atual diretor financeiro (CFO), David Wehner, assumirá a função de diretor de estratégia, enquanto a atual VP de finanças, Susan Li, assumirá o cargo de CFO.
Em nota, o CEO Mark Zuckerberg afirmou que a trajetória como um todo é positiva, destacando produtos como o Reels, do Instagram, além de investimentos em inteligência artificial (IA).
“Estamos colocando mais energia e foco em nossas principais prioridades da empresa que abrem oportunidades de curto e longo prazo para a Meta e às pessoas e empresas que usam nossos serviços”, disse.
A empresa também anunciou uma redução de expectativas para as despesas totais de 2022. A empresa espera que elas fiquem na faixa de US$ 85 a US$ 88 bilhões, ante uma expectativa de US$ 87 a US$ 92 bilhões. Como parte do plano, a empresa também prevê a redução de contratações "e planos gerais de crescimento de despesas para este ano".