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Telescópio James Webb mostra detalhes de um berçário de estrelas em imagens
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Telescópio James Webb mostra detalhes de um berçário de estrelas em imagens

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Tecmundo
18/12/2022 16h00
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O telescópio James Webb revelou detalhes do berçário de estrelas da nebulosa Carina, localizada a cerca de 7.600 anos-luz de distância da Terra. As imagens, tiradas em julho deste ano , passaram agora por uma análise mais completa pelos cientistas da NASA , que descreveram toda a atividade energética dos Penhascos Cósmicos, região gasosa que é parte do aglomerado estelar conhecido como NGC 3324.

O termo Penhascos Cósmicos diz respeito ao visual que a dinâmica responsável pela formação de estrelas (pontos amarelos brilhantes) vai esculpindo no espaço. Isso cria a aparente paisagem de montanhas e vales no aglomerado (em tom alaranjado), com picos que podem chegar a 7 anos-luz de altura.

A imagem ainda destaca o fluxo de hidrogênio molecular (em vermelho), um ingrediente fundamental para a formação estelar e excelente rastreador de seus estágios iniciais. Já o “vapor”, que parece sair dos “paredões”, é na verdade gás ionizado e poeira expulsos do NGC 3324 devido à intensa radiação.

A análise de imagens tiradas pelo telescópio James Webb mostrou detalhes da atividade energética formadora de estrelas presente nos Penhascos Cósmicos, região da nebulosa CarinaA análise de imagens tiradas pelo telescópio James Webb mostrou detalhes da atividade energética formadora de estrelas presente nos Penhascos Cósmicos, região da nebulosa Carina

Segundo comunicado da agência espacial, a descoberta do James Webb marca o início de uma nova era de investigação da formação de estrelas massivas, como o nosso Sol. Em adição, abre novos caminhos para entender os efeitos de suas radiações no desenvolvimento de planetas. Tudo isso foi possível graças à sensibilidade dos instrumentos de observação infravermelho, em alta resolução do telescópio.

A análise do James Webb juntamente com dados de 16 anos atrás do Hubble também fez com que astrônomos conseguissem compreender melhor o quão ativas são essas regiões de formação estelar. Com isso, os cientistas foram capazes de rastrear a velocidade e direção de dezenas de jatos de energia e fluxos de matéria de protoestrelas — candidatas a se tornar estrelas de fato, caso sua massa seja grande o suficiente, o que nesse caso deve acontecer em breve.

Além disso, as primeiras imagens do telescópio James Webb entregaram uma visão mais completa para pesquisadores conseguirem encontrar outros ambientes com condições de origem similares às do nosso próprio Sistema Solar.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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