'Quarto secreto' de Michael Jackson era, na verdade, um quarto do pânico
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Michael Jackson, o eterno Rei do Pop, faleceu em 2009, todavia, seu legado permanece até os dias atuais. Em vida, um dos pontos que foram usados contra o cantor foi a acusação de envolvimento com menores de idade, que incluiu até mesmo um boato infundado. No podcast The Scott McGlynn, Matt Fiddes, o ex-guarda-costas de Jackson, revelou em 2020 a verdade sobre o que foi descrito como um"quarto secreto para crianças".
O Rei do Pop foi alvo de uma série de acusações de abuso infantil, que estavam no centro da trama ‘Leaving Neverland: Michael Jackson and Me’, de 2019. A família do astro negou veemente todas as acusações. Em 2005, Michael foi levado a julgamento por acusações de abuso infantil, mas foi inocentado.
Matt, que é personal trainer de celebridades e também empresário, falou na entrevista ao podcast sobre o boato do quarto que teria sido elaborado pelo astro para molestar crianças, de acordo com informações do portal The Mirror.
Quarto polêmico
Ao conversar com Scott McGlynn, o apresentador, ele disse que "eles [os críticos] tentam dizer que ele [Michael] construiu um quarto secreto para crianças, mas que já estava lá quando ele comprou a casa, na verdade, era um quarto do pânico". O segurança também defendeu que se tratava algo totalmente comum para uma pessoa famosa e rica como Michael ter um quarto do pânico.
Muitas vezes as pessoas costumavam pular de paraquedas e os alarmes disparavam. A equipe de Neverland costumava dizer a ele para entrar no quarto. Então não era uma sala secreta, é a coisa mais ridícula que as pessoas inventam."
O ex-segurança também falou que o local contava com itens para entreter Michael em caso de alguma emergência. "Você empurrava uma porta e o lugar tinha coisas para mantê-lo entretido por alguns dias até que um problema fosse resolvido", disse ele.
O eterno Rei do Pop, Michael Jackson - Crédito: Getty Images
Supostos abusos
Matt falou também acerca do caso citado por James Safechuck e Wade Robson, no documentário da HBO 'Leaving Neverland', que alegam terem sido abusados sexualmente pelo cantor. O ex-guarda-costas comentou:
"O momento era muito óbvio. O que eles perderam no documentário é que estão processando MJ por centenas de milhões de dólares. Se eles tivessem colocado isso no documentário, acho que as pessoas teriam trocado o canal ou teriam uma visão diferente dele”.
Matt Fiddes e Michael Jackson - Crédito: Reprodução / Vídeo
Fiddes ainda defende que as pessoas estavam sempre querendo o dinheiro do artista, principalmente porque as pessoas faziam de tudo para tentar conhecê-lo. Ele afirma que “os pais eram o problema, não as crianças”.
O ex-guarda-costas do astro disse que Michael não iria gostar que ele respondesse a todas as críticas que eram direcionadas ao artista, já que ele mesmo era muito discreto com a mídia e o assédio em sua vida.
O documentário precisava ser mais equilibrado na minha opinião."