Agatha Christie: obras clássicas serão revisadas para remover linguagem ofensiva
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Aventuras Na História
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Os livros clássicos da autora britânica Agatha Christie (1890-1976) serão revisados para remover linguagens ofensivas presentes nos textos, como referências racistas e descrições físicas consideradas ofensivas por alguns leitores. A informação foi dada pelo jornal The Telegraph do Reino Unido, nesta segunda-feira, 27.
Segundo a imprensa britânica, a editora HarperCollins, responsável pela publicação de romances policiais de Christie, como "Rainha do Crime" e "Histórias de Miss Marple", detalhou que passagens como "um judeu, é claro", que descreve o personagem Poirot em "O Misterioso Caso de Styles", de 1920, foi retirada da nova versão.
Além disso, na obra "Os Casos Finais de Miss Marple e Duas Outras Histórias", a descrição de um servo como "negro" e "sorridente" foi substituída apenas para "o que acena", retirando a alusão à sua raça. No romance de 1937, intitulado "Morte no Nilo", as descrições ao "povo núbio" foram excluídas.
Mudanças
Conforme noticiado pela CNN, a prática de reedição dos conteúdos literários está se tornando cada vez mais comum entre as editoras. Em outra ocasião, as produções de Roald Dahl, autor de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", passou por um processo similar. No entanto, as atuais mudanças dividiram as opiniões entre os leitores e alguns alegaram que reescrever os clássicos é uma forma de censurar documentos históricos.
A alternativa encontrada diante do debate por algumas empresas é de lançar duas versões, uma corrigida e uma original, a fim de permitir "a escolha dos ledores de decidir" qual história preferem, como destacado em nota pela editora Puffin, dos livros de Dahl.
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