Brasileiro arremata objetos pessoais de Freddie Mercury em leilão beneficente
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Mary Austin, ex-namorada de Freddie Mercury e inspiração para a música “Love Of My Life”, herdou a mansão do cantor e tudo que havia dentro após o falecimento do artista. Agora, ela decidiu leiloar todos os itens e doar parte do valor arrecadado para organizações que atuam na luta conta a aids.
Em razão deste momento único, Rafael Reisman, um empresário brasileiro, aproveitou a oportunidade para adquirir objetos que pertenceram ao astro britânico. Ele arrematou mais de 500 itens, dos 1500 disponíveis no leilão, que ocorreu nesta quarta-feira, 13.
Entre os objetos adquiridos pelo brasileiro, que custaram 550 mil libras, estão a coroa e a capa vermelha que Freddie utilizou ao longo da turnê “Magic”. Conforme repercutido pela Rolling Stone Brasil, Rafael esclareceu o seu interesse na banda Queen.
Eu tenho uma história antiga [com o Queen], porque em 1985 eu fui ao Rock in Rio. A apresentação deles lá foi memorável, eu já gostava, mas virei um super fã", explicou o empresário brasileiro.
A curadora responsável pelo leilão, Sarah Hodgson, explicou que Freddie não queria receber homenagens. Mas Reisman afirmou que planeja “uma exposição interativa imersiva com as peças”, ao invés de deixá-las em um museu. Lembrando que o brasileiro é um dos responsáveis pela onda de experiências imersivas que estão surgindo no Brasil, com obras de artistas como Frida Kahlo, Banksy e Van Gogh.
Mais controvérsias
Em uma publicação recente em seu Instagram, o guitarrista, Brian May, criticou a venda dos objetos pessoais de Freddie.
Amanhã, os bens pessoais mais íntimos de Freddie, e escritos que fizeram parte do que compartilhamos por tantos anos, passarão pelo martelo, para serem levados pelo lance mais alto e serem dispersados para sempre. Não consigo ver isso. Para nós, os amigos próximos e a família, é muito triste.”, afirmou o guitarrista em suas redes sociais.
Reisman reagiu à declaração de Brian, ao afirmar que o comentário não foi direcionado a ele, e sim aos outros compradores que “diluíram o acervo em 60 países”.
Eu fui o único comprador que está analisando um acervo extremamente importante para levar ao público e aos fãs. Então, na verdade, eles estão do meu lado. Eles não estão contra mim. A preocupação dele era exatamente sobre pulverizar [a coleção], e é o que está acontecendo: 90%, 95% foi pulverizado no mundo.”, concluiu o empresário.