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Casa de Candido Portinari está em ruínas no Rio de Janeiro: 'Tristeza', diz filho
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Casa de Candido Portinari está em ruínas no Rio de Janeiro: 'Tristeza', diz filho

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Aventuras Na História
03/08/2024 15h30
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©Arquivo Nacional e Divulgação
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No coração da Zona Sul do Rio de Janeiro, na Rua Cosme Velho, número 343, encontra-se um triste exemplo do descaso com a história do Brasil. O imóvel que abrigou um dos maiores artistas do país, Candido Portinari (1903-1962), está em completo abandono, informa o colunista Ancelmo Gois, no O Globo.

História abandonada

A casa, que na década de 1940 foi residência de Portinari e familiares, possui dois andares, cinco quartos e um ateliê projetado por Oscar Niemeyer para que o pintor pudesse trabalhar no painel "Tiradentes" (1949). Hoje, o imóvel encontra-se em estado deplorável.

Desde 2010, João Candido Portinari, filho do renomado artista, assumiu a administração do espaço com o objetivo de transformá-lo em um museu dedicado à obra e à vida de seu pai. Foi nesta residência que Portinari produziu impressionantes 1.178 obras.

Degradação e falta de apoio

Apesar dos esforços de João Candido Portinari ao longo de mais de uma década, não houve apoio significativo do governo ou da iniciativa privada para restaurar o casarão

Recentemente, membros da Associação de Moradores do Cosme Velho inspecionaram o imóvel e encontraram uma situação alarmante. A fachada está em ruínas, porém ainda há esperança de restauração. No interior, estruturas metálicas foram instaladas visando evitar possíveis desabamentos.

Invasões e vandalismo

A situação piorou com a ação de vândalos que invadiram o casarão, resultando na destruição das instalações elétricas e hidráulicas e até mesmo no roubo dos hidrômetros. 

Em entrevista ao colunista, João Candido lamentou a situação do imóvel que, no passado, recebeu nomes ilustres: Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, Lucio Costa, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles.

"É uma tristeza profunda ver a casa nessa situação. Foi um local de encontros de toda uma geração. Ali estiveram Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, Lucio Costa, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e outros tantos. É um aperto no coração ver este cenário. Nossos filhos e netos mereciam ter acesso a esse passado para transformar o futuro", afirmou ele.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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