Ator Pedro Cardoso é expulso de consulado e policiais são acionados: "Fui agredido"
Contigo!
Na tarde desta quinta-feira (11), o ator Pedro Cardoso surgiu em suas redes sociais para fazer um desabafo após ter sido expulso do Consulado do Brasil em Lisboa. O artista diz ter sido humilhado no local e até policiais teriam sido chamados para lhe retirar do local.
"Eu não vou ser atendido porque eles só atendem a pessoa se a pessoa fizer agendamento. No entanto, eu estou tentando há três semanas fazer o agendamento da renovação do passaporte da minha família e não consigo. O serviço consular brasileiro é uma loucura, os brasileiros não podem entrar", começou ele em um vídeo onde relata toda a situação.
O intérprete de Agostinho Carrara em A Grande Família ainda acusou os funcionários de tentarem dificultar a vida das pessoas no local: "Se aproveitaram da pandemia para criar um modus operandi constante em que a pessoa só é atendida se fizer um agendamento. Antigamente não era assim".
"Acabo de ser expulso, veio um cara e disse que era o vice-cônsul, perguntou qual era a minha questão e me convidou para entrar. Quando eu entrei, ele perguntou se alguém estava se sentindo desrespeitado e começou a me interrogar, com a intenção de me constranger na frente dos outros. Ele convocou a polícia para colocar a mão em mim. A polícia não usou de violência, e eu também não impus resistência", contou Pedro Cardoso.
Na legenda da publicação, ele ainda destacou sobre o que sentiu durante o momento de estresse: "Agressão no Consulado do Brasil em Lisboa. Fui agredido verbalmente por um funcionário que se apresentou como vice-cônsul", apontou.
DETONOU A GLOBO
Longe da TV Globo há quase 10 anos, o ator Pedro Cardoso resolveu botar a boca no trombone e reforçou a mágoa que sente por ter sido 'banido' da emissora devido ao seu posicionamento ideológico - por ser de esquerda, o artista acredita ter virado um "inimigo" da empresa.
O intérprete do eterno Agostinho Carrara, de A Grande Família, afirma que os funcionários do canal precisam ter um posicionamento parecido para poderem ser valorizados profissionalmente. A declaração foi feita ao Splash, do UOL. "Para comparecer aos programas da Globo, tem que ser ideologicamente submisso. Não vou lá na Globo ouvir que o golpe militar de 1964 não foi um golpe, foi um movimento. Se me dissessem isso, falaria que não, que foi golpe", disparou ele.