Na mira da polícia, Gato Preto oferece fortuna para caçar mulheres que bateu: 'Na minha mão'

O namorado de Bia Miranda, Gato Preto, fez uma publicação polêmica após brigar com duas mulheres na balada nesta semana. Para quem perdeu, ele e a namorada saíram na mão com duas meninas que estavam apoiadas no carro do influencer. Uma delas, Milena Victória de Souza, registrou um boletim de ocorrência contra o rapaz afirmando que ele e seus amigos a bateram.

Agora, o jovem está oferecendo R$ 50 mil para quem achar as duas vítimas. "Ofereço 50 mil pra quem achar essas minas. Eu quero as duas na minha mão", publicou ele, mostrando fotos do rosto das duas mulheres.

E reforçou em tom de ameaça: "Alô, meus irmãos, alô, minhas amigas. É 50 mil. Eu quero essas minas na minha mão. Só para não quebrar o meu carro. Sou casado. Nem conheço essas doidas. Vamos ver se elas são doidas mesmo".

Segundo Milena, ela precisou de atendimento médico após ser gravemente violentada pelo casal. "Não ia vir me pronunciar, estou na delegacia. Contra fatos não há argumentos. Vocês acham mesmo que se eu tivesse me metido em uma briga e realmente tivesse feito tudo isso que ela está falando, eu estaria na delegacia buscando os meus direitos?”, desabafou ela nas redes sociais.

Gato Preto será preso?

Segundo o advogado criminalista Fernando Viggiano, há grandes chances de Samuel ser preso caso comprovem a agressão. "Especialmente se houver elementos que justifiquem a decretação da prisão preventiva, como risco à integridade da vítima ou tentativa de obstrução da Justiça. Além disso, dependendo da gravidade da lesão, ele pode ser enquadrado em crimes que preveem pena privativa de liberdade", disse o especialista.

O jovem que está prestes a ser pai novamente pode não ir para a cadeia, mas cumprir a pena em liberdade: "Os crimes mais comuns nesse tipo de caso são lesão corporal (art. 129 do Código Penal) e vias de fato, podendo a pena ser agravada se houver qualificadoras previstas na Lei Maria da Penha. Caso haja reincidência ou descumprimento de medidas protetivas, o risco de prisão aumenta. A depender da análise do juiz, ele pode responder ao processo em liberdade, com medidas cautelares, ou ser preso preventivamente, caso represente uma ameaça à vítima ou à ordem pública".