Home
Entretenimento
A história do chef da vida real que inspirou 'Ratatouille'
Entretenimento

A história do chef da vida real que inspirou 'Ratatouille'

publisherLogo
Recreio
11/12/2022 12h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15332919/original/open-uri20221211-17-fjnezs?1670760506
©Divulgação/Pixar e Reprodução/Youtube/DIGITAL FOOD NETWORK
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Em 2022, a clássica animação da Pixar “Ratatouille” completou 15 anos de lançamento. O filme conta a história do ratinho parisiense Remy, que sonha em se tornar um grande chef de cozinha e vai atrás de seu maio desenho em um dos restaurantes mais finos da cidade: o Gusteau’s.

Na trama, o cozinheiro roedor é muito fã do renomado chef de cozinha Auguste Gusteau, dono do restaurante Gusteau’s e que possuía um famoso ditado onde afirmava que “qualquer um pode cozinhar”. Durante a história, Remy acaba descobrindo que o seu grande ídolo acabou falecendo após receber uma dura crítica de Anton Ego, um rígido crítico culinário. Mas, você sabia que uma história parecida aconteceu na vida real?

ratatouille

Auguste Gusteau e Remy em Ratatouille (2007) / Crédito: Reprodução/Pixar

 

Gusteau da vida real

A trágica história de Gusteau não surgiu do nada. Ela foi baseada na vida de Bernard Loiseau, um famoso chef francês que também faleceu após uma forte crítica gastronômica afirmar que ele poderia perder sua terceira estrela na principal publicação que serve de referência para a gastronomia mundial, o “Guia Michelin”.

Bernard nasceu em 1951, em Auvergne, na região de Borgonha, na França. Seu primeiro restaurante foi o mesmo responsável por levá-lo ao estrelato: o La Côte d’Or (hoje conhecido como Relais Bernard Loiseau), localizado em Saulieu, a quatro horas da capital Paris, que foi comprado no ano de 1982, segundo o portal R7.

Durante toda sua carreira, Loiseau manteve uma busca incansável pela perfeição, onde buscava levar seu nome para o mais alto escalão da gastronomia, e conquistar as maiores pontuações no guia Gault-Millau, além de suas sonhadas estrelas Michelin.

Seu sonho foi finalmente realizado em 1991, quando finalmente recebeu três estrelas Michelin. Sua pontuação no Gault-Millau também era altíssima: 19/20. No entanto, após conseguir suas maiores conquistas profissionais, o renomado chef — que era extremamente perfeccionista — passou a sofrer com um enorme medo de perder as estrelas e sua pontuação.

O trágico fim

Em janeiro de 2003, François Simon, famoso crítico de restaurantes do jornal francês Le Figaro, publicou um artigo afirmando que a cozinha de Bernard não era mais relevante, e que o La Côte d’Or perderia pontos do Gault-Millau, além de suas sonhadas estrelas Michelin. No mês seguinte, Loiseau, que tinha apenas 52 anos, tirou sua própria vida em sua casa, no quarto onde dividia com sua esposa, abalando todo o mundo da gastronomia.

Seu restaurante, de fato, perdeu pontos na cotação, indo de 19/20 para 17/20. No entanto, nenhuma estrela foi retirada no La Côte d’Or. Hoje em dia, o restaurante foi renomeado para Relais Bernard Loiseau, e ainda possui as três estrelas Michelin. Ele foi herdado pela viúva do chef, Dominique Loiseau e tem a cozinha comandada pelo chef Patrick Bertron.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também