Com lesão de ginasta, Brasil termina em 9º e fica fora da final na ginástica rítmica
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Victoria Borges, ginasta brasileira de 22 anos, deixou a quadra da Arena La Chapelle em prantos após sofrer uma lesão na panturrilha esquerda durante o aquecimento para a série mista da classificatória de conjunto da ginástica rítmica. Apesar de ter ficado na quarta posição na prova de cinco arcos, o Brasil acabou fora da final na soma das duas provas, na nona colocação.
A ginasta competiu na prova de três fitas e duas bolas mesmo machucada, uma vez que não há reservas na ginástica rítmica das Olimpíadas de Paris. Em nota, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) explicou que a atleta sofreu uma contratura no músculo gastrocnêmio.
Ao final da segunda apresentação, Victoria saiu carregada, chorando muito, assim como toda a equipe, que parecia muito abalada. A ginasta já sentia a dor, que voltou com ainda mais força pouco antes da segunda apresentação com as fitas e as bolas, durante um exercício simples de aquecimento.
Duda, líder do conjunto, comentou sobre o esforço e a determinação de Victoria em competir mesmo sentindo muita dor. Ela ressaltou que a equipe queria entrar em quadra para, pelo menos, finalizar a competição, pois trabalharam muito e deixaram nas mãos de Deus. Duda elogiou a garra da ginasta e enfatizou que todas fizeram o possível e se uniram para fazer o melhor no momento.
A transmissão do SporTV mostrou a família da treinadora emocionada na arquibancada ao serem informados da lesão da ginasta. Ficou evidente que Victoria entrou mancando na arena. O Brasil teve um bom desempenho na primeira apresentação com o arco, mas na segunda série das fitas e bolas, com Victoria já machucada, a equipe perdeu muitos pontos de execução, já que a ginasta não conseguiu realizar os movimentos de dificuldade.
Deborah, outra ginasta do conjunto, reforçou a esperança e garra da equipe em contar com a participação de Victoria mesmo com a lesão, destacando que foi como ganhar uma medalha olímpica. Ela ressaltou o trabalho árduo e o sacrifício de todas as ginastas e treinadoras, que deram o seu máximo em cada treino e se apoiaram mutuamente durante o caminho até as Olimpíadas de Paris.
O Brasil chegou às Olimpíadas de Paris como um dos favoritos ao pódio na ginástica rítmica por equipes. Com títulos no Pan de Santiago e no Mundial de 2024, a equipe formada por Deborah Medrado, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victoria Borges tinha grandes chances de se classificar. No entanto, após a soma das duas provas, o Brasil ficou fora da final, terminando na nona colocação e a 1,1 ponto da última equipe classificada.
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