Alcaraz rebate ausência de Nadal e Djokovic e faz desabafo
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Carlos Alcaraz venceu o US Open, numa edição que não contou com Nadal, Djokovic e Federer. Dos três principais tenistas da história recente do esporte, apenas o espanhol esteve presente no aberto, mas foi eliminado. Desta forma, alguns críticos colocam a ausência dos três craques como um fator determinante para que o título caísse na mãos de "Carlitos", de apenas 19 anos.
"Eles (Rafael Nadal, Novak Djokovic e Roger Federer) me inspiram a tentar pegá-los. É quase impossível, mas vou trabalhar para isso e ser lembrado como eles", afirmou o tenista em entrevista para a "BBC Sports". Carlos Alcaraz também aproveitou o momento para destacar que o seu trabalho também é bem feito e ele não quer tirar o mérito de sua vitória no US Open.
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Olha, eu não quero tirar o crédito de mim mesmo”. seguiu em entrevista exclusiva para o "The New York Times". Alcaraz fez muitos elogios para Nadal, Djokovic e Federer, mas buscou dizer que sua vitória no US Open, contra Casper Ruud, no último domingo, 11, teve muitos méritos de sua parte.
“Mas é verdade que Rafa, Djokovic, Federer, eles estavam em um período em que todos jogavam. Eu tive a sorte ou o que você quiser chamar de Djokovic não poder jogar. Todo mundo tem suas razões, mas essa é a realidade. Ele não pôde jogar muito por um tempo, e Rafa continuou jogando, mas não o ano todo também", seguiu. Além disso, Alcaraz voltou a destacar o seu desempenho nos torneios ao longo de 2022.
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"Como eu disse, não quero tirar o crédito de mim mesmo. Tenho jogado toda a temporada, jogando partidas incríveis e torneios incríveis, e trabalhei muito duro para que coisas assim pudessem acontecer". Importante destacar que o espanhol superou Nadal, Djokovic e outros grandes nomes do tênis para subir ao posto máximo no ranking da ATP.
Na sua visão, ele sempre teve tudo para bater de frente com o 'trio de ferro', mas ainda faltavam algumas coisas: “Há um ano, cheguei aqui como um cara novo, um garoto que estava experimentando tudo pela primeira vez, incluindo o Arthur Ashe Stadium. Acho que era um jogador que podia vencer qualquer um, mas não estava pronto para ter o nível físico, mental e de tênis por duas semanas inteiras."
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“Um ano depois, mudei muito. Sinto que estou pronto para manter este nível. Sinto uma ligação especial (com o US Open). Acho que meu jogo combina com aquela quadra e com o que as pessoas estão procurando quando vêm. Há energia. É dinâmico, e acho que eles não sabem o que vou fazer a seguir. Acho que isso faz parte da conexão", finalizou.
