Fifa estuda aplicação de sanções contra federação de Israel
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A Fifa analisará, nesta quinta-feira (5), possíveis sanções contra a Federação de Futebol de Israel, em resposta a uma proposta feita pela Associação de Futebol da Palestina (PFA). Em março, a PFA solicitou que, durante o congresso de maio, fosse votada a suspensão de Israel devido ao conflito em Gaza.
Na época, Gianni Infantino, presidente da Fifa, destacou que a decisão caberia ao Conselho da Fifa, o principal órgão deliberativo do futebol mundial, após uma análise jurídica.
Na reunião desta quinta, o Conselho da Fifa discutirá a “proposta apresentada pela Associação de Futebol da Palestina no 74º congresso da Fifa”, que visa a aplicação de sanções contra as “seleções nacionais e clubes” de Israel por supostas violações dos regulamentos da Fifa.
Shino Moshe Zuares, presidente da Federação de Futebol de Israel (IFF), classificou a proposta palestina como “uma tentativa cínica, política e hostil de prejudicar o futebol israelense”.
Atualmente, Israel realiza suas partidas como mandante da Liga das Nações na Hungria, e um jogo recente contra a Bélgica também foi transferido para lá devido a questões de segurança. Em outubro, Israel enfrenta a França e a Itália durante a pausa internacional.
Amanhã, 3 de outubro, a FIFA enfim deve anunciar sua decisão sobre o pedido de suspender Israel do futebol internacional.
A discussão sobre o assunto já foi adiada três vezes: inicialmente, a decisão sairia em maio.
— Copa Além da Copa (@copaalemdacopa.bsky.social ) October 2, 2024 at 11:22 AM
O contexto desse conflito começou com um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 israelenses foram mortos e 251 foram feitos reféns. Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza, resultando em 41.689 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
A reunião do Conselho da Fifa ocorre em meio a um cenário de intensificação do conflito, incluindo uma invasão terrestre israelense no sul do Líbano, onde enfrentam o grupo armado Hezbollah, enquanto o Irã disparou mais de 180 mísseis em direção a Israel.
