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Como funciona a autorização para viagens de filhos com pais divorciados
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Como funciona a autorização para viagens de filhos com pais divorciados

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Anamaria
09/12/2025 20h30
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Durante as férias escolares, muitas pessoas se organizam para fazer viagens em família — e, claro, as crianças estão inclusas nos planos. No entanto, é fundamental compreender que, para pais divorciados, a autorização para viagens é um documento essencial para proteger a criança e evitar conflitos entre os responsáveis. “Quando os pais mantêm diálogo aberto, a autorização é organizada sem estresse e a viagem se torna parte natural da rotina familiar”, diz Barbara Heliodora, advogada especialista em direito de família.

Mesmo em deslocamentos nacionais, quando a criança viaja apenas com um dos pais, recomenda-se ter uma autorização para viagens formal, mesmo que a legislação, em alguns casos, dispense o documento. Essa formalização evita problemas em aeroportos, rodoviárias e garante transparência entre os responsáveis.

Viagens internacionais exigem cuidados especiais

Para viagens internacionais, a autorização para viagens é obrigatória sempre que apenas um dos pais estiver acompanhando os filhos. O documento precisa ser emitido por escrito, com firma reconhecida, ou registrado diretamente nos passaportes, de acordo com a preferência dos responsáveis.

“Quando a autorização é planejada com antecedência, todo o processo de embarque ocorre de forma tranquila e sem risco de impedimento”, explica Barbara. Assim, a família garante uma viagem sem contratempos e respeita a legislação, garantindo segurança e bem-estar da criança.

Conflitos podem ser resolvidos pelo Judiciário

Em casos de divergência entre os pais, especialmente quando ambos possuem férias no mesmo período das férias escolares, a decisão sobre a viagem pode ser definida pelo Judiciário. O juiz avalia o melhor interesse da criança, considerando rotina, vínculos familiares e impacto da viagem.

Segundo Barbara Heliodora, as viagens devem ser agendadas no período de convívio de cada responsável. Na negativa injustificada de um dos genitores, o Judiciário poderá intervir, definindo a solução mais adequada para garantir que a criança não seja prejudicada.

Como organizar a viagem com transparência

Além da autorização para viagens, é importante que o responsável informe previamente o roteiro, a hospedagem e os contatos atualizados durante todo o deslocamento. Isso favorece a comunicação entre os pais e aumenta a segurança dos filhos.

Planejar e compartilhar essas informações é fundamental para que a viagem seja tranquila e permita que a criança aproveite as férias sem preocupações ou conflitos.

Para tornar as viagens mais leves e agradáveis, os especialistas indicam:

  • Antecipar a autorização: solicitar documentos com antecedência evita contratempos;
  • Manter diálogo aberto: conversar sobre a viagem com a criança e o outro responsável fortalece vínculos;
  • Registrar informações: manter contatos, itinerário e horários atualizados durante a viagem;
  • Planejar roteiros seguros: escolher hospedagem e transporte confiáveis, especialmente para viagens internacionais.

Essas práticas garantem que as férias escolares se tornem experiências positivas, seguras e educativas, sem conflitos entre os pais.

O foco deve ser o bem-estar da criança

No fim, a prioridade de qualquer viagem deve ser sempre a criança. Com diálogo, organização e clareza nas regras, é possível que os pequenos vivam momentos de lazer e aprendizado durante as férias, sem comprometer a convivência familiar.

“A decisão deve ser tomada com responsabilidade e foco na criança, para que a experiência seja enriquecedora e sem disputas”, finaliza a especialista.

Resumo: Garantir uma autorização para viagens é essencial para viagens de filhos com pais divorciados durante as férias escolares. Planejamento, diálogo e transparência entre os responsáveis tornam a experiência segura e agradável. Em casos de conflito, o Judiciário pode intervir, sempre pensando no bem-estar da criança.

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Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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