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Obesidade pode ganhar nova definição; entenda!
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Obesidade pode ganhar nova definição; entenda!

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Anamaria
20/01/2025 22h45
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A obesidade, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, é frequentemente associada a riscos para a saúde, como doenças cardíacas, câncer e distúrbios metabólicos. Contudo, uma nova proposta de cientistas internacionais sugere a introdução de uma categoria chamada obesidade pré-clínica. Essa abordagem busca ir além do cálculo tradicional do Índice de Massa Corporal (IMC), utilizado desde o século 19, que é muitas vezes limitado para avaliar a saúde de maneira precisa.

Embora o IMC seja uma ferramenta útil, ele não distingue a origem do peso – se vem de gordura corporal, músculos ou massa óssea. Isso pode levar a diagnósticos imprecisos. Assim, novas formas de analisar o impacto da gordura corporal na saúde vêm sendo propostas, considerando fatores como idade, genética e hábitos alimentares.

O que é obesidade pré-clínica?

De acordo com os especialistas, a obesidade pré-clínica representa uma fase em que há excesso de gordura corporal, mas sem alterações funcionais nos órgãos ou sintomas associados. Diferente da obesidade clínica, que já apresenta sinais como dificuldades respiratórias ou limitações nas atividades diárias, a pré-clínica seria um estado de alerta para a prevenção de complicações futuras.

Essa divisão é inspirada no conceito de pré-diabetes, em que os níveis de açúcar no sangue estão acima do ideal, mas ainda não configuram diabete tipo 2. Na obesidade pré-clínica, o foco estaria em monitorar a saúde e implementar mudanças no estilo de vida, evitando o avanço da condição.

Como funcionaria o novo diagnóstico de obesidade?

Para identificar a obesidade pré-clínica, os pesquisadores sugerem combinar exames como raio-X, análises de sangue e o tradicional IMC. Essa abordagem mais detalhada permitiria avaliar não apenas a quantidade de gordura, mas também o impacto dela nos órgãos. Além disso, consultas médicas seriam essenciais para investigar sintomas e traçar um plano de cuidado individualizado.

Essa distinção entre obesidade clínica e pré-clínica também poderia ajudar a reduzir o estigma relacionado à condição. Ao reconhecer sua complexidade e fatores multifatoriais, é possível criar tratamentos mais eficazes e humanizados, priorizando não apenas a perda de peso, mas também a melhora na qualidade de vida.

Prevenção e tratamento: qual é o caminho?

Enquanto pessoas com obesidade pré-clínica podem se beneficiar de estratégias preventivas, como mudanças na dieta e atividade física, quem apresenta obesidade clínica necessita de intervenções mais diretas. Estas podem incluir medicamentos ou procedimentos como a cirurgia bariátrica. A diferença está no objetivo: enquanto na pré-clínica o foco é prevenir, na clínica é tratar as complicações e melhorar a saúde geral.

Essa nova perspectiva pode transformar o diagnóstico e o tratamento da obesidade, promovendo cuidados mais personalizados e eficazes. Afinal, entender a condição em sua totalidade é essencial para combater seus impactos e garantir mais qualidade de vida para quem convive com ela.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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