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Ozempic: Estudo aponta risco aumentado de cegueira
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Ozempic: Estudo aponta risco aumentado de cegueira

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15/07/2024 17h14
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Ozempic e Wegovy têm ganhado destaque no tratamento da diabetes tipo 2, mas também se popularizou como grande auxiliar na perda de peso, causando emagrecimento de forma extremamente rápido. Sua ação baseia-se no princípio ativo semaglutide, que regula os níveis de glicose no sangue e promove a sensação de saciedade, contribuindo para o controle do apetite.

Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard e publicado trouxe à tona uma nova preocupação, o risco potencial de cegueira associado ao uso desses medicamentos. Os dados indicam uma correlação entre o uso do semaglutide e o aumento do risco de desenvolver uma condição rara conhecida como neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica.

A pesquisa analisou aproximadamente 1700 pessoas, comparando aquelas que utilizaram o semaglutide para tratar diabetes tipo 2 ou obesidade com grupos que fizeram uso de outros tratamentos. Os resultados apontaram um risco quatro vezes maior de desenvolver a condição ocular rara entre os pacientes diabéticos e um risco sete vezes maior entre os pacientes tratados para obesidade.

Essa neuropatia é uma condição médica que envolve a perda de visão causada por danos ao nervo óptico devido a uma oferta insuficiente de sangue. Os sintomas geralmente surgem subitamente e podem incluir perda de visão e dor ocular. O diagnóstico é feito através do exame clínico e de imagem.

Diante dos achados, a Novo Nordisk, fabricante de Ozempic e Wegovy, respondeu enfatizando que os dados do estudo não são suficientes para estabelecer uma relação causal direta entre o medicamento e a condição ocular. A empresa destacou que o estudo possui limitações, incluindo o fato de não ser um ensaio clínico randomizado.

O caso de Ozempic e Wegovy ressalta a importância de um monitoramento contínuo dos medicamentos após sua aprovação e comercialização, para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Apesar dos benefícios comprovados, é fundamental estar atento às novas evidências e possíveis efeitos colaterais causados por esses medicamentos.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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