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Treinamento olfativo pode melhorar a saúde mental em idosos
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Treinamento olfativo pode melhorar a saúde mental em idosos

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09/07/2024 18h55
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©Piotr Siedlecki/publicdomainpictures.net
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A perda de olfato pode ser um sintoma preocupante não apenas durante a pandemia de COVID-19, mas também em diversas doenças neurodegenerativas, como o Mal de Parkinson e a Doença de Alzheimer. Estudos recentes indicam que essa capacidade reduzida de detectar cheiros pode estar relacionada à menor regeneração ou reparação de células corporais em geral.

A prevalência de problemas relacionados ao olfato aumenta consideravelmente com a idade. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 11% dos adultos com mais de 50 anos apresentam dificuldades para sentir cheiros, enquanto esse número aumenta para 39% entre aqueles com mais de 80 anos.

Além disso, quando o sentido do olfato se encontra reduzido, pode haver impactos negativos na saúde mental dos indivíduos, incluindo piora da memória, cognição e bem-estar geral. Muitos pacientes com problemas de olfato relatam sentimentos de depressão.

No entanto, há uma esperança de reabilitação através de treinamento olfativo. Essa técnica já vem sendo utilizada clinicamente há mais de uma década. Um estudo realizado em 2022 demonstrou que idosos com depressão apresentaram melhorias significativas nos sintomas após um treinamento olfativo realizado por vários meses, especialmente aqueles com problemas anteriores de olfato.

Em outro estudo de 2021, pacientes com demência relataram melhorias não apenas no tratamento da depressão, mas também no processo de recordar palavras mais rapidamente.

O treinamento consiste basicamente em inalar diferentes odores, concentrando a mente, pelo menos duas vezes ao dia. Geralmente, quatro fragrâncias diferentes são utilizadas em cada exercício, como rosa, limão, cravo e eucalipto. No entanto, outras substâncias podem ser incluídas.

Uma das variantes envolve o uso de óleos essenciais, podendo ser de frutas, flores, hortelã-pimenta ou outras substâncias aromáticas, como lavanda, tomilho ou cravo. Os pacientes colocam cerca de 40 gotas de óleo em algodão ou papel, repetindo o procedimento periodicamente.

Além disso, é fundamental realizar os exercícios com foco total, sem distrações. Outra recomendação importante é evocar memórias relacionadas às fragrâncias utilizadas. Por exemplo, ao abrir uma garrafa com óleo de limão, mesmo sem perceber nenhum cheiro, é recomendável fechar os olhos e lembrar de todos os detalhes relacionados à experiência de cheirar ou comer um limão. É fundamental estar atento à qualquer mensagem olfatória percebida, mesmo que não seja a esperada.

A perda de olfato pode estar relacionada ao Alzheimer precoce e outras doenças mentais. Portanto, o treinamento olfativo pode ser uma abordagem promissora para melhorar a saúde mental de indivíduos com problemas de olfato.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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