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Qual a diferença entre pneumonia bacteriana e viral?
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Qual a diferença entre pneumonia bacteriana e viral?

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Tecmundo
03/07/2022 19h00
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*Este texto foi escrito com base em informações de agências e autoridades sanitárias, hospitais e especialistas em saúde. Se você ou alguém que você conhece possui algum dos sintomas descritos aqui, nossa sugestão é que um médico seja procurado o quanto antes.

A pneumonia é uma doença que afeta os pulmões. Ela provoca a inflamação dos nossos alvéolos, que se enchem de líquidos ou pus. Isso interfere no processo de respiração, enfraquecendo o paciente e podendo levar à morte.

É a infecção por um patógeno que leva à condição. Vírus e bactérias são os principais causadores da doença, mas os sintomas provocados são bem parecidos. Entenda agora a diferença entre os dois.

pneumoniaPneumonia pode ser causada por vírus ou bactérias (Fonte: Shutterstock)

Entre 13% e 50% dos casos, o agente causador é um vírus, enquanto as bactérias provocam de 8% a 13% dos diagnósticos. Vale a pena mencionar que é possível, ainda que raro, que a doença seja provocada por fungos.

Apesar disso, tosse frequente com catarro, dor no esterno, o osso do peito, febres, calafrios e falta de ar são alguns dos sintomas comuns em todas as formas de pneumonia. Pessoas de todas as idades estão susceptíveis a ambas infecções, que são mais críticas em crianças ou idosos.

Existe diferença?

Se tanto a pneumonia viral quanto a bacteriana compartilham sintomas e marcas muito parecidas, algumas pessoas podem se perguntar se é realmente importante identificar qual o tipo de infecção acomete os pacientes.

Mas, apesar das semelhanças, existem duas características que são completamente diferentes entre elas: a prevenção e o tratamento. É por isso que qualquer médico irá insistir em exames e avaliações para saber qual tipo de infecção levou à condição.

Apesar disso, identificar o agente causador pode ser difícil, justamente por todas as semelhanças que compartilham.

Prevenção

A pneumonia viral pode ser causada por qualquer vírus — do resfriado comum ao coronavírus. E ela é muito mais contagiosa. Infelizmente não existe vacina para a sua prevenção, mas para nossa sorte, a maioria dos casos costuma ser leve.

Cuidados com higiene básica, por outro lado, são suficientes para garantir que os patógenos fiquem longe dos nossos pulmões. Lavar as mãos com frequência, não tocar o rosto e usar máscaras são alguns deles.

Já a versão bacteriana costuma surgir como evolução de uma outra doença. Esses patógenos não se espalham de uma pessoa para outra, como os vírus. Na verdade, já carregamos o principal responsável pela doença no nosso corpo: a Streptococcus pneumoniae.

pneumoniaCausadores da pneumonia, a bactéria Streptococcus pneumoniae migra da garganta para o pulmões (Fonte: Shutterstock)

Essa bactéria é encontrada principalmente na nossa garganta, geralmente sem causar danos. Enquanto estamos saudáveis, nosso sistema imunológico é capaz de conter seu espalhamento e manter o patógeno no seu lugar.

Mas se, por qualquer motivo, há uma queda na capacidade de defesa do nosso corpo, ela pode se espalhar e atingir os pulmões, onde causa a pneumonia. Manter a saúde em dia, portanto, é a melhor prática de prevenção nesses casos.

A ciência desenvolveu vacinas para dar uma ajuda a quem precisa. Chamada penumocócita, ela é recomendada para pessoas com idade acima dos 65 anos, fumantes e pacientes com certas comorbidades.

Diagnóstico e tratamento

Para saber qual a causa da infecção, o médico fará um exame físico e analisará o quadro clínico do paciente. Geralmente as pneumonias bacterianas levam a sintomas mais graves. Ele também pode solicitar exames de cultura, de sangue e radiografias do tórax.

O tratamento só começa após a confirmação do diagnóstico. Se for causada por vírus, o uso de antivirais é capaz de resolver o problema. Em casos leves o médico pode até mesmo receitar apenas medicamentos de venda livre para amenizar os sintomas.

Já nos casos bacterianos, é necessário o uso de antibióticos. Esses remédios não são receitados de maneira geral porque, em primeiro lugar, não são eficientes no combate aos vírus e, em segundo, podem causar efeitos colaterais piores que os próprios sintomas em casos leves.

O motivo principal, porém, é que se usados de maneira desnecessária, têm o efeito contrário ao que queremos. No lugar de reforçar as defesas do nosso corpo, quando usamos um antibiótico sem necessidade estamos apenas treinando as próprias bactérias a se defenderem, e o medicamento perde eficácia quando realmente precisamos dele.

É por isso que saber a causa da pneumonia é tão importante para médicos e pacientes. Conhecendo o agente infeccioso, podemos adotar um tratamento à altura e cortar o mal direto pela raiz.

Além disso, sabendo quais são os patógenos que ameaçam a nossa saúde, nós somos capazes de nos preparar de antemão: adotando um estilo de vida saudável para reforçar o sistema imunológico e tomando cuidados básicos de higiene, podemos garantir que vírus e bactérias fiquem por mais tempo longe dos nossos pulmões.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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