Crianças e recém-nascidos pegam dengue? Mitos e verdades sobre a doença nos pequenos
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Anamaria
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A explosão de casos de dengue reacendeu o alerta no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o país ultrapassa mais de um milhão de infectados somente em 2024. Por isso, todo cuidado é pouco! E a preocupação é redobrada quando o assunto chega às crianças e recém-nascidos.
Afinal, os pequenos estão suscetíveis ao vírus transmitido pelo mosquito aedes aegypti? É o que AnaMaria te conta! Para entender mais sobre o tema, conversamos com a pediatra Tatiana Cicerelli, que apresentou mitos e verdades sobre a doença.
Inicialmente, a especialista explica que os quadros de dengue nos pequenos podem apresentar sintomas semelhantes aos de outras viroses. Conheça alguns dos sinais comuns em outras doenças:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares e articulares;
- Náuseas, vômitos e erupção cutânea.
Outro sintoma comum na dengue em crianças são as dores abdominais. No entanto, assim como as citadas, o sinal também pode ter diversas outras causas como infecções virais, gastrointestinais ou urinárias e outras .
"Por isso, é importante consultar um médico para um diagnóstico preciso, especialmente em áreas endêmicas de dengue", explica.
DIFICULDADE NO DIAGNÓSTICO
Um dos grandes desafios do tratamento contra a doença em crianças pequenas é a dificuldade no diagnóstico. Isso porque, os bebês - principalmente menores de dois anos, ainda possuem dificuldade em expressar os sintomas de forma clara.
Isso dificulta a identificação da doença pelos pais e responsáveis. Cicerelli alerta que, ademais, os sintomas podem ser menos específicos e mais sutis do que em crianças mais velhas ou adultos. O fenômeno pode ocasionar um diagnóstico tardio ou até incorreto.
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PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Bebês podem ser vacinados contra a dengue?Não! No Brasil, a QDenga só pode ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos de idade para prevenir a dengue. Logo, crianças menores e recém-nascidos não podem receber o imunizante.
O tratamento pode incluir analgésicos? Sim! Segundo a médica, o medicamento pode ser utilizado para aliviar alguns sintoma, como dores musculares e de cabeça, que são comuns durante a doença. No entanto, alguns extras cuidados se fazem necessários.
Medicamentos que devem ser evitados:
- Que contenham acido acetilsalicílico (AAS);
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs);
Ibuprofeno e Naproxeno são dois exemplos. Eles possuem substâncias que podem aumentar o risco de complicações hemorrágicas associadas à dengue. No lugar, os analgésicos recomendados para o tratamento incluem paracetamol, que é considerado seguro para uso durante a infecção por dengue.
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É indicado usar repelentes em recém-nascidos?Não! O uso do produto em bebês menores de dois meses não é aconselhado e devido à sensibilidade da pele e ao risco de toxicidade. Recomenda-se que os pais consultem um pediatra antes de usar qualquer tipo de repelente em bebês.
O profissional irá fornecer orientações específicas sobre o uso seguro do repelentes nos pequenos. Por isso. Além disso, é importante tomar outras medidas para proteger os bebês de picadas de insetos, como mantê-los cobertos com roupas leves e usar mosquiteiros em berços e carrinhos.
Saiba mais sobre o uso de repelentes em crianças
CASOS ASSINTOMÁTICOS
Em geral, a dengue é uma doença que envolve muitos sintomas - como os já citados. No entanto, é possível que algumas pessoas, incluindo crianças, possam ser infectadas pelo vírus da doença e não apresentem sintomas. Ou seja, são assintomáticos.
Casos do tipo ocorrem em todas as idades, mas é mais comum que crianças e adultos jovens sejam assintomáticos ou apresentem sintomas leves que passam despercebidos.
Ainda assim, é importante notar que a gravidade dos sintomas da dengue pode variar amplamente de pessoa para pessoa, e algumas crianças podem desenvolver complicações graves, especialmente se forem infectadas por um sorotipo diferente do vírus da dengue após uma infecção anterior.
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