A queda de Hitler: obra narra em primeira pessoa a vitória soviética durante a Segunda Guerra
Aventuras Na História
Comandante na Batalha de Stalingrado e na subsequente invasão ao território controlado pela Alemanha nazista, o marechal soviético Vassily Tchuikov foi o primeiro a receber a frustrante notícia de que Adolf Hitler havia se matado – e aceitar a rendição dos alemães.
A obra A Conquista de Berlim: 1945 – A Derrota dos Nazistas apresenta, seu relato completo, que vai de Stalingrado a Berlim, mas omite por razões óbvias as atrocidades cometidas pelo Exército Vermelho.
Com críticas ferrenhas contra o Ocidente e elogios à conduta soviética, a obra não promete objetividade, mas é fundamental para quem busca entender o epílogo da Segunda Guerra.
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Durante a noite que antecedeu o 28 de maio de 1944, três grupos de reconhecimento, formado por homens experientes que eu conhecia desde a Batalha de Stalingrado, penetraram detrás das linhas inimigas. A noite era de um calor e uma quietude incomuns. Mas, no front, não se deve confiar na quietude, pois ela pode ser enganadora.
Passei a noite na margem oeste do Dniestre, na cabeça de ponte onde as princiais forças do exército estavam operando, embora o Estado-Maior alemão acreditasse, graças a falsos comunicados e relatos presunçosos, que as tropas russas que ocupavam essa ponte na região de Sharneny-Pugocheny haviam sido esmagadas e davam seu último suspiro. As tropas em questão pertenciam ao 62º Exército, que fora rebatizado de 8º Exército da Guarda após a Batalha de Stalingrado. Os generais alemães queriam muito esmagar esse exército e anunciavam esse desejo como se fosse realidade.