Bolsonaro comenta protestos em Cuba: 'E tem gente aqui no Brasil que apoia Cuba'
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Os protestos que marcaram o último domingo, 11, em Cuba, foram repercutidos pelo presidente Jair Bolsonaro, que ironizou a maneira que o governo da ilha lidou com a situação. "[Os manifestantes em Cuba] foram pedir liberdade. Sabe o que tiveram ontem? Borrachada, pancada e prisão", informou o UOL.
Bolsonaro também aproveitou para criticar os brasileiros que apoiam governos de países como Cuba e Venezuela. “E tem gente aqui no Brasil que apoia Cuba, que apoia Venezuela. Gente que foi várias vezes para Cuba tomar champanhe com [Fidel] Castro, foi para a Venezuela tomar uísque com o [Nicolás] Maduro. E tem gente aqui que apoia esse tipo de gente, é sinal de que querem viver como os venezuelanos, como os cubanos".
“...É o comunismo. O cara prega igualdade, mas todos são iguais na pobreza. Alguém sabe quanto é salário mínimo em Cuba? US$ 20, R$ 100. Na Venezuela está, atualmente, em US$ 5. Você tem que pegar uma sacola de dinheiro para comprar pão, se achar pão", completou o mandatário brasileiro.
O presidente aproveitou o momento para justificar o cenário atual de nosso país. "Temos problemas no Brasil, quem não tem problema em casa? Imagina um município, um estado, o Brasil”, disse. “Inteligente é quem aprende com erros dos outros; idiota aprende com próprios erros; imbecis não aprendem nunca".
Para entender as situações econômicas de cada país, conforme aponta matéria do UOL, publicada em dezembro do ano passado, o salário mínimo em Cuba quintuplicou de valor, passando de 400 para 2.100 pesos cubanos, o que é equivalente a 80 dólares — antes eram 17.
Já na Venezuela, como mostra o G1, a situação é mais alarmante, com um mês de trabalho sendo equivalente a 7 milhões de bolívares, o que equivale a 2,5 dólares — segundo conversão feita pela AFP em maio deste ano.
Em solo tupiniquim, de acordo com a Veja, o salário mínimo é de 192 dólares. Apesar do cenário melhor em relação aos outros dois países, a quantia por aqui é o menor valor da década. Em 2016, o pior ano até então, o salário mínimo correspondia a 222 dólares.