Levantamento avalia como homossexualidade de candidatos afeta voto de eleitores brasileiros
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas concluiu que, para 75,9% dos entrevistados, o fato de um candidato à presidência da República ser homossexual não altera em nada na sua intenção de voto. O levantamento foi repercutido pela Veja nesta quarta-feira, 21.
O grupo que tinha mais inclinação a votar em alguém por conta do político ser gay foi de 5,8%, enquanto a parcela de entrevistados que, pelo contrário, tinham menos inclinação de votar em um candidato que tivesse essa orientação sexual foi de 13,7%. Já os que não sabiam ou preferiam não opinar foram 4,6%.
Ainda conforme a Veja, a rejeição aos políticos homossexuais era mais alta entre homens, entrevistados com mais de 60 anos, pessoas que estudaram até o ensino fundamental e ainda aqueles que moravam na região Sul do país.
Já as pessoas que tinham mais chances de votar em um candidato à presidência pelo fato dele ser gay eram majoritariamente mulheres, jovens na faixa entre os 16 e 24 anos, entrevistados que possuíam ensino superior e os que moravam no Sudeste.
Vale acrescentar que a pesquisa foi realizada via telefone com 2.033 brasileiros que estavam distribuídos por todos os estados do país.