'O Nazista e o Psiquiatra': obra investiga a sádica mente de líderes nazistas
Aventuras Na História
Os horrores que um nazista pode fazer a História já mostrou. Mas o que se passa na mente de um é o que instigou o psiquiatra norte-americano Douglas Kelley a fazer um
experimento. Ele realizou sua pesquisa in loco. Cruzou o Atlântico para chegar a seu “laboratório”, em Nuremberg.
O ano era 1945. Em estudo, os líderes nazistas presos com o fim da Segunda Guerra Mundial. O psiquiatra em questão: Douglas Kelley, cuja experiência o livro O Nazista e o Psiquiatra narra em detalhes.
Por meio de sua obra, o jornalista norte-americano Jack El-Hai, especializado em reportagens sobre História, medicina e ciência, vai ao início da vida de Kelley, seu interesse pela psiquiatria, sua curiosidade pelo funcionamento da mente e seu estudo
sobre psicopatas.
El-Hai resgata lembranças de um dos principais líderes do nazismo, Hermann Göring, desde a infância a complexos e vícios. Kelley pôde observar Göring num período tenso
da vida do político e militar. Buscava entender o que queriam os nazistas ao abraçar a filosofia do partido e acompanhar seu desfecho.
Percebeu traços reveladores sobre as personalidades em questão, como a de Rosenberg, homem que recebera de Hitler o Prêmio Nacional Alemão para Arte e Ciência, o “Nobel
nazista”, e que fora parar oito anos depois no Tribunal de Nuremberg, acusado de crimes de guerra.
Kelley, por sua vez, desejava a “recuperação mental”. Será que seus tratamentos surtiram efeito?
Confira abaixo um trecho da obra disponível na Amazon:
Os Kelleys viviam em uma villa esparramada, em estilo mediterrâneo, na Highgate Road, nas colinas de de Kensington, ao norte de Berkeley, Califórnia. Seu telhado vermelho se erguia bem acima das águas distantes e oscilantes da baía, porém mais perto, além das quatros varandas e dos caminhos de pedra do jardim, e abaixo de uma encosta coberta de sequoias e de árvores frutíferas, ficavam as lápides do Cemitério de Sunset View.