A saga dos cadáveres esquecidos do Everest
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Aventuras Na História
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O objetivo de escalar a montanha mais alta do mundo, o Monte Everest, pode ser extremamente difícil e arriscado. Mais de 200 alpinistas já perderam suas vidas ao se aventurarem no Everest, e seus corpos permanecem até hoje congelados no local.
As causas da morte podem ser por conta avalanches, quedas, mas também a falta de experiência que alguns dos aventureiros têm diante da desgastante subida.
+ Monte Everest preservou germes de alpinistas por séculos, aponta estudo
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As baixas temperaturas (que podem chegar a 70 ºC negativos) e a alta altitude acabam trazendo grandes problemas ao corpo: os músculos ficam fracos, chega pouco oxigênio ao cérebro e existem grandes chances do pulmão correr risco de sofrer edemas.
Zona da morte
Apenas em 2019, onze pessoas faleceram ao tentar completar o trajeto. A maioria das fatalidades ocorreu em uma parte do trajeto conhecida como “zona da morte”. Bem próxima ao fim do trajeto, os montanhistas passam por um local estreito, contando apenas com o apoio de uma corda fixada no topo da montanha e sem enxergar direito o que está acontecendo.
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Com o aquecimento global, as geleiras da região estão derretendo e se tornando mais escassas. Com o gelo se espalhando, o que antes escondidos pelas camadas espessas de neve, começaram a aparecer, tanto que alguns cadáveres viraram referência para os montanhistas que estão subindo.
Apesar dos esforços do governo do Himalaia e da China, muitos dos cadáveres continuam no local. Removê-los de lá, é um trabalho difícil e demorado, além de ser muito caro, uma expedição para a retirada pode chegar a $70 mil. E, a remoção dos antigos alpinistas é difícil, pois com o tempo, eles acabam ficando congelados na encosta da montanha.
Também existe a controvérsia relacionada a tradição e crenças da região. Enquanto alguns alpinistas que ao pensar na possibilidade de morte durante a escalada, preferem ser mantidos lá, a comunidade lama quer que os "espíritos" sejam retirados de lá, pois acham um insulto aos deuses da montanha.
O mais famoso é o do alpinista indiano Tsewang Paljor, que tentou a escalada em 1996. Os seus restos ficaram conhecidos como “botas verdes” e é ponto de referência por estar muito próximo ao cume, a 8.500 metros do nível do mar.
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