Anderson Torres é preso no aeroporto após chegar a Brasília
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4386/thumb/Aventuras_na_Histo%CC%81ria.png)
Aventuras Na História
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso na manhã deste sábado, 14, depois de voltar de suas férias nos Estados Unidos, ainda no aeroporto de Brasília. O decreto de prisão, por sua vez, havia sido feito na última terça-feira, 10, pelo ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com informações do UOL, a Poícia Federal confirmou que Torres recebeu voz de prisão no hangar da corporação, tendo saído do avião escoltado por policiais federais. "Ele, que é policial federal, foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília e encaminhado para a custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça", diz nota oficial da Polícia Federal. "As investigações seguem em sigilo".
Segundo nota divulgada por Anderson Torres na última terça-feira, 10, ele mesmo havia tomado a decisão de interromper as férias para retornar ao Brasil: "Irei me apresentar à Justiça e cuidar da minha defesa. Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na Justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá", escreveu.
Omissões
Anderson Torres foi preso acusado de não ter contido eficientemente os ataques realizados por terroristas bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, no último domingo, 8, em Brasília. Ele, que era responsável pela Polícia Militar, alcançou o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal e de ministro da Justiça e Segurança Pública durante o governo Bolsonaro, e era um aliado do ex-presidente.
Jair Bolsonaro e Anderson Torres, respectivamente / Crédito: Getty Images
Além do mais, depois de um mandato de busca e apreensão ter sido emitido para ele, agentes da Polícia Federal encontraram uma proposta de decreto para reverter o resultado da eleição, que pode constar como crime eleitoral gravíssimo para ele e o ex-político.
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)