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Após cem dias de protestos, mais de 500 mortes de manifestantes foram registradas no Irã
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Após cem dias de protestos, mais de 500 mortes de manifestantes foram registradas no Irã

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Aventuras Na História
27/12/2022 18h42
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15354083/original/open-uri20221227-18-hzxyt7?1672171039
©Getty Images
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Cem dias se passaram desde o início dos protestos da população iraniana contra o governo do país, período no qual o atual regime se mostrou abalado. Porém, é preciso destacar que mais de 500 pessoas, entre as quais estão 69 crianças, morreram em meio às manifestações, conforme revelou a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA).

Além disso, dois manifestantes foram executados pelas autoridades do Irã, sendo que ao menos 26 outros devem ser condenados à mesma pena. Mesmo assim, a população afirma que não irá desistir, conforme informou o portal BBC.

Atriz detida

Mesmo algumas celebridades do país têm sido detidas por manifestarem seu apoio aos protestos. É o caso da atriz Taraneh Alidoosti, que posicionou-se contra a execução de um jovem manifestante.

Ela também publicou uma foto nas redes sociais sem o véu islâmico, que é obrigatório pelas leis do país, em que segurava uma placa com a frase "Mulher, Vida e Liberdade", o slogan dos protestos.

"Eu trabalhei com Taraneh em quatro filmes e agora ela está na prisão por seu legítimo apoio a seus compatriotas e sua oposição às sentenças injustas anunciadas", escreveu em seu perfil no Instagram Asghar Farhadi, diretor do filme vencedor do Oscar "O Apartamento", do qual Alidoosti participou.

"Se mostrar tal apoio é um crime, então dezenas de milhões de pessoas nesta terra são criminosos", finalizou Farhadi.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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