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Benjamin Netanyahu afirma que irá punir reservistas que evitarem intimação militar
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Benjamin Netanyahu afirma que irá punir reservistas que evitarem intimação militar

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Aventuras Na História
17/07/2023 20h56
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©Getty Images
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Nesta segunda-feira, 17, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que irá punir os reservistas que fugirem de intimação militar. Conforme repercutido pela CNN Brasil, muitos disseram que não iriam se apresentar como forma de manifestação contra a reforma judicial.

O governo não aceitará insubordinação. O governo agirá contra isso e tomará todas as medidas necessárias para garantir nossa segurança e nosso futuro”, afirmou Netanyahu

Em decorrência da intensificação de conflitos com palestinos e hostilidades na fronteira com o Líbano, o primeiro-ministro disse que os protestos estão “corroendo nossa capacidade de deter nossos inimigos que podem ser facilmente tentados a nos atacar”.

Não podemos ter um grupo dentro dos militares ameaçando o governo eleito: ‘Se vocês não fizerem o que dizemos, fecharemos a segurança. Nenhum país democrático pode aceitar este ditame.”, disse o primeiro-ministro. 

Respostas

Um ex-oficial da Força Aérea, que é contra a reforma judicial, afirmou que ninguém chegou a recusar convocações. Mas que alguns ameaçaram se abster de voos de treinamento, que são de participação voluntária para os reservistas. 

É importante ter em mente que o exército regular de Israel utiliza seus reservistas em momentos de conflito e impõe que os mesmos realizem treinamentos regulares, uma prática até pouco tempo atrás, apolítica. 

A reforma

A reforma judicial, que deve ser ratificada até o dia 30 de julho, quando os parlamentares entram em recesso, diminuirá os poderes da Suprema Corte. Aqueles que criticam o plano, afirmam que Netanyahu é uma ameaça à democracia e que a reforma irá remover contrapesos necessários. 

A oposição também conta com 1.700 ex-oficiais da Força Aérea, que se manifestaram em uma carta-aberta publicada no jornal Yedioth Ahronoth, na quarta-feira, 12, e afirmaram que a reforma: “abrirá um caminho direto para a ditadura”. 

O primeiro-ministro apoia a reforma sob a justificativa de restauração de equilíbrio no governo, ele também está sob julgamento após ser acusado de corrupção. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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