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Blaine Gibson: o homem que ficou conhecido como 'caçador de destroços do voo MH370'
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Blaine Gibson: o homem que ficou conhecido como 'caçador de destroços do voo MH370'

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Aventuras Na História
14/03/2023 23h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15464387/original/open-uri20230314-18-1c6xhmz?1678835819
©Divulgação/Netflix
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Na semana passada estreou na Netflix a minissérie documental ‘Voo 370: O avião que desapareceu’, que conta a história do sumiço do MH370 da Malaysia Airlines em 8 de março de 2014; cujo paradeiro jamais foi encontrado. 

O Boeing 777, que transportava 227 passageiros e 12 tripulantes, viajava de Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim (China), quando seus comunicadores de radar foram desligados e a aeronave mudou completamente de rota. Dividido em três episódios, especialistas, familiares de vítimas e jornalistas dão seu parecer sobre a tragédia. 

Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’/ Crédito: Divulgação/Netflix

 

Um dos entrevistados é Blaine Gibson, ex-advogado de Seattle, que se tornou um ‘caçador’ de destroços do MH370. Mas o que aconteceu com ele?

Os destroços do voo desaparecido

Segundo recorda matéria do NewsWeek, até dezembro de 2016, 33 supostos destroços do voo da Malaysia Airlines foram encontrados, sendo que três destes foram ‘positivamente’ identificados da aeronave. 

Os detritos foram localizados em diversos locais, sendo o primeiro deles, um ‘flaperon’ (parte da asa), achado em 29 de julho de 2015 na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico. Desde então, outras supostas peças foram avistadas na Tanzânia, Moçambique, África do Sul, Madagascar e Maurício.

O ‘flaperon’ encontrado em 2015/ Crédito: Divulgação/Netflix

 

Um dos responsáveis pelas buscas, conforme retratado na produção da Netflix, é o ex-advogado Blaine Gibson, que nos meses seguintes da tragédia viajou pela região em busca de respostas. 

Até que eu ou outra pessoa encontre o avião e a verdade sobre o que aconteceu com ele e os passageiros, vou continuar. A busca deve continuar, não pode parar quando a área de busca atual se esgotar. Temos que resolver esse mistério”, declarou Gibson à CNN em 2016. 

Ao todo, as buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines abrangeu uma área de mais de 74.000 quilômetros quadrados, explorando partes dos territórios da Malásia, China e Austrália. Como não houve sucesso no processo, a procura foi oficialmente encerrada em janeiro de 2017. 

Em dezembro do ano passado, 2022, a Sky News relatou que Gibson, ao lado do engenheiro britânico Richard Godfrey, encontraram um pedaço de entulho da aeronave na ilha de Madagascar. Eles acreditam que a peça faz parte da porta da aeronave. O destroço estava na posse de um pescador da região. 

A dupla acredita que as recentes descobertas ajudam a corroborar com a tese de que o avião caiu no oceano devido a uma ação deliberada do piloto, Zaharie Ahmad Shah. No entanto, um relatório divulgado em 2018 não concorda com a ideia de que o acidente fora causado pelo piloto.

Os caçadores de destroços

Conforme relatado pelo The Times, Blaine Gibson continua buscando detritos da MH370 da Malaysia Airlines enquanto viaja pelo sudeste asiático. No entanto, o ex-advogado procura manter seu paradeiro privado desde 2016, devido às ameaças que sofre desde que iniciou as buscas por conta própria. 

Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’/ Crédito: Divulgação/Netflix

 

"Agora tenho mais alguns detritos, está começando a esquentar novamente e, com a perspectiva de uma nova busca que pode o avião e a verdade, algumas pessoas estão ficando muito preocupadas", declarou ao jornal britânico. 

Segundo o periódico, Gibson foi alvo de ameaças de morte e mensagens falsas nos últimos anos, mas isso não parece tê-lo abalado em sua missão: "Eles apenas me jogam no lixo e tentam derrubar minha credibilidade quando tudo o que fiz foi coletar detritos de um pescador que o manteve em seu quintal por cinco anos e não sabia o que era."

"Existem certos elementos na Malásia, tipos da máfia, que parecem estar muito contra mim e contra a busca e meus esforços. Fui difamado, seguido e intimidado por eles, mas isso não me impediu. Apenas me empurrou para o subsolo."
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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