Bolsonaro teve apenas 4 dias com agenda oficial desde derrota no segundo turno
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Durante 2020 e 2021, o pico da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (PL), não apoiava a "política do fica em casa" como ele mesmo definiu os períodos da pandemia. Entretanto, desde que foi derrotado no segundo turno das eleições presidenciais no dia 30 de outubro, Bolsonaro vive uma nova realidade, tendo uma rotina de home office, sem agenda de trabalho e com poucas atividades.
No dia seguinte do resultado oficial do segundo turno, Bolsonaro ficou isolado no Palácio da Alvorada, localizado em Brasília, capital do Brasil.
De acordo com texto escrito pelos colunistas do UOL, Carla Araújo e Hanrrikson de Andrade, a agenda do político aponta apenas quatro dias com "compromissos oficiais", que são: 31/10, 1º/11, 3/11 e 7/11.
Semelhante à agenda oficial, o governante recepcionou subordinados e aliados no Palácio da Alvorada e gravou um vídeo, divulgado nas redes sociais. Fora isso, Bolsonaro firmou dez ações oficiais da Presidência, além de iniciar as indicações de nomes de embaixadores ( Líbano, França e Jordânia) e prepara uma mensagem ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Compromissos
Ainda segundo informações do texto mencionado anteriormente, analisando os registros oficiais da agenda do político desde o dia que perdeu nas urnas para Lula, os compromissos de Bolsonaro foram:
* 31/10 - Reunião com Paulo Guedes, ministro da Economia, no Gabinete do Presidente da República.
* 1º/11 - Encontro com o senador eleito Rogério Marinho e o ministro Wagner Rosário no Palácio da Alvorada.
* 1º/11 - Recepcionou o advogado-geral da União Bruno Bianco Leal, o ministro da Justiça Anderson Torres e o ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, no Alvorada.
* 1º/11 - Reunião ministerial que também foi realizada no Palácio da Alvorada.
* 3/11 - Teve novamente uma reunião no Alvorada, dessa vez com Célio Faria, ministro da Secretaria de Governo.
* 7/11 - Reunião com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Renato de Lima França, no Palácio da Alvorada.
Um ministro, que não foi identificado, disse o UOL que Bolsonaro está em um momento natural "de luto" após perder as eleições e, que o governante vem falando que quer tratar melhor da saúde.