Braçadeiras que destacam 'causas sociais' serão permitidas na Copa do Mundo Feminina deste ano
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As capitãs das equipes poderão usar uma braçadeira em torno de oito causas sociais diferentes, incluindo igualdade de gênero, inclusão e paz, durante o torneio, que a FIFA diz que atingirá um “público estimado de mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo”.
“A FIFA, em parceria com várias agências das Nações Unidas, usará a Copa do Mundo Feminina da FIFA Austrália e Nova Zelândia 2023™ para destacar uma série de causas sociais, selecionadas após ampla consulta com as partes interessadas, incluindo jogadores e as 32 associações membros participantes”, disse a FIFA em um comunicado.
As causas
Haverá oito mensagens específicas durante o torneio que se enquadram na campanha global da FIFA intitulada “Futebol une o mundo”, que são: Unidos por Inclusão, Unidos por Pessoas Indígenas, Unidos pela Igualdade de Gênero, Unidos pela Paz, Unidos pela Educação para Todos, Unidos pelo Fome Zero, Unidos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Futebol é Alegria, Paz, Amor, Esperança e Paixão.
É importante ressaltar que no Mundial do Qatar em 2022 os capitães de várias seleções masculinas europeias não usaram as braçadeiras “OneLove” (Um amor, em tradução livre), com as cores do arco íris em uma demonstração de apoio a comunidade LGBTQIA+, devido ao aviso da possibilidade de receberem cartões amarelos, imposta pela própria FIFA.
A Copa do Mundo Feminina está programada para ser disputada de 20 de julho a 20 de agosto, com o jogo de abertura ocorrendo em Auckland, onde a co-anfitriã Nova Zelândia jogará contra a Noruega, como informou a Folha de S. Paulo.