Brasil é citado em documentos secretos revelados sobre o assassinato de JFK

Aventuras Na História






Na última terça-feira, 18, o governo dos Estados Unidos divulgou mais de 2 mil documentos sobre as investigações do assassinato do ex-presidente John Fitzgerald Kennedy — morto em 22 de novembro de 1963.
A liberação dos arquivos foi uma determinação do presidente Donald Trump, visando uma maior transparência de seu governo. Além dos documentos sobre a morte de JFK, o republicano também prometeu revelar registros sobre os casos de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
Segundo repercutido pelo G1, alguns dos arquivos envolvem relatórios de diversos órgãos norte-americano, como a CIA; e esses documentos citam até mesmo o Brasil — no contexto da Guerra Fria e sobre a influência de Cuba e China na América Latina.
O Brasil e JFK
Entre os registros, estão relatos de que Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, rejeitou apoio dos países 'comunistas' em agosto de 1961. Trata-se de um telegrama da CIA que aponta que Brizola era líder das forças que lutavam para João Goulart assumir a presidência após a renúncia de Jânio Quadros.
![[Colocar ALT]](https://timnews.com.br/tagger/images?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fuploads%2F2025%2F03%2Farquivos-cia.jpg)
Além disso, o documento também aponta que o governador sulista recebeu uma oferta de Fidel Castro e Mao Tse-Tung sobre apoio material — o que inclui o recebimento de "voluntários". Brizola, porém, negou por medo de que o aceite culminasse em uma crise nas relações internacionais entre o Brasil e Estados Unidos.
Já um relatório emitido pela CIA em julho de 1964, ou seja, após o Golpe Militar no Brasil, sugere que Cuba tentava influenciar países da América Latina. Um exemplo disso seria o discurso proferido por Fidel Castro em 1963, onde ele aponta que a ilha era a maior fonte de inspiração para revoluções na América Latina.
Porém, a Agência Central de Inteligência aponta que o país de Fidel falhou diversas vezes em seu plano, citando que a deposição de Jango foi uma "dura derrota" para Havana. Apesar disso, o arquivo aponta que o governo cubano continuou apoiando (inclusive financeiramente) grupos dentro de países sulamericanos, como, além do Brasil, Chile e Argentina — que também sofreram com regimes ditatoriais nos anos 1970 e 1980.


