EUA dizem ter pago US$ 6 milhões para deportar venezuelanos

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Apesar de uma decisão judicial dos EUA ter proibido o presidente Donald Trump de expulsar cidadãos venezuelanos com base em uma lei do século XVIII, a Casa Branca afirmou agir dentro da legalidade e demonstrou confiança em vencer a batalha judicial. Mais de 200 indivíduos identificados como membros de gangues venezuelanas foram deportados e enviados a El Salvador, incluindo 238 integrantes da gangue Tren de Aragua e 23 membros da gangue internacional MS-13.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou na rede social a chegada dos deportados, informando que os supostos membros de gangues foram levados a uma prisão de segurança máxima no país. A ação de deportação, que seguiu em frente apesar da ordem judicial americana, foi relacionada ao rápido processo de expulsão invocado por Trump, baseado na "Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798". A lei, utilizada durante a Segunda Guerra Mundial para justificar campos de internamento, permitiria ao governo contornar os tribunais de imigração para remover migrantes de maneira ágil.
Diante da controvérsia em torno da aplicação da lei, grupos de direitos civis e alguns democratas criticaram a estratégia de reativá-la com o objetivo de facilitar as deportações em massa. O juiz federal James Boasberg emitiu uma ordem de restrição temporária por 14 dias contra a proclamação do presidente, alegando que os termos utilizados na lei se referem a atos hostis relacionados a um contexto de guerra. O governo Trump recorreu da decisão judicial e apresentou um recurso ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia.


