Candidata à presidência do Equador relata ter sofrido ameaças de morte
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A candidata de esquerda Luisa González, que obteve a vitória no primeiro turno das eleições presidenciais no Equador, denunciou nesta sexta-feira, 1º, ter recebido ameaças de morte e tomou a decisão de aceitar proteção militar.
Essa situação ocorre em meio a uma campanha eleitoral que foi marcada, no mês passado, pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio.
Por meio de um comunicado emitido pelo seu movimento político, a Revolução Cidadã, que está associado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), González relatou: "Recebi hoje ameaças à minha vida". Ela competirá no segundo turno, agendado para 15 de outubro, contra o candidato de direita Daniel Noboa, que obteve 23% dos votos, de acordo com os resultados oficiais.
Investigação
Segundo informações da agência de notícias AFP, Luisa González revelou que o Ministério Público está conduzindo uma investigação sobre uma pessoa que teria ameaçado cometer um atentado com bombas contra sua vida. Por essa razão, ela optou por reforçar sua segurança e aceitou a oferta do governo de receber proteção militar para os candidatos finalistas.