Carta de Osama bin Laden após atentado de 11 de setembro viraliza na internet
Aventuras Na História
Recentemente, usuários do TikTok estão mostrando suas reações ao lerem, pela primeira vez, a carta em que Osama bin Laden, cita seus motivos para os ataques de 11 de setembro. A chamada “Letter to América”, “Carta para a América” em tradução livre, foi divulgada em 2002, um ano após a tragédia.
Dentre os comentários da publicação, as pessoas ressaltam os argumentos utilizados no documento, como a questão da Palestina. Vale destacar que a carta ressurge no momento em que Israel está em um conflito armado contra o Hamas, aplicando ataques à Faixa de Gaza.
Segundo repercutiu o site Poder 360, a carta citada pelos tiktokers estava traduzida do árabe para o inglês, e disponível no site do jornal britânico The Guardian. Porém, na última quarta-feira, 15, após viralizar, o documento foi tirado do ar.
A carta
A parte da carta que viralizou na internet é a que Osama bin Laden comenta sobre Israel e Palestina. No trecho, ele escreve que “a criação e continuação de Israel é um dos maiores crimes” já cometidos, e completa: “E é claro que não há necessidade de explicar e provar o grau de apoio norte-americano a Israel”.
Além disso, ele relata: “Cada pessoa cujas mãos ficaram poluídas na contribuição para este crime deve pagar o seu preço, e pagar caro por isso”.
Em outro pedaço do documento, ele escreve sobre a Palestina:
Causa-nos risos e lágrimas ver que vocês ainda não se cansaram de repetir as suas mentiras fabricadas de que os judeus têm um direito histórico à Palestina, tal como lhes foi prometido na Torá [livro sagrado do judaísmo]”.
Na carta, ele diz que o povo palestino “são árabes puros e semitas originais”, e que eles “são herdeiros de Moisés (que a paz esteja com ele) e os herdeiros da verdadeira Torá que não foi alterada”.
No documento, em outro trecho, é possível ler que “O sangue derramado na Palestina deve ser igualmente vingado. Você deve saber que os palestinos não choram sozinhos; suas mulheres não ficam viúvas sozinhas; seus filhos não ficam órfãos sozinhos”.