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Charles III apoia teste de DNA que pode revelar morte de príncipes há 539 anos
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Charles III apoia teste de DNA que pode revelar morte de príncipes há 539 anos

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Aventuras Na História
15/10/2022 11h41
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©Getty Images / Domínio Público
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Com um novo monarca ocupando o cargo máximo da realeza, uma resolução sobre um dos casos mais misteriosos da história da Família Real Britânica pode finalmente ser concluído. O rei Charles III, que já manifestou apoio a causa, pode autorizar uma investigação com análises de DNA sobre um suposto assassinato ocorrido há 539 anos de dois príncipes, trancados na Torre de Londres pelo então rei Ricardo III.

Na ocasião, os príncipes Eduardo IV e Ricardo, de 12 e 9 anos teriam sido presos no locam em 1483, visto que eram os herdeiros diretos da coroa enquanto Ricardo, tio deles, fazia questão de assumi-la. Após a ordenação, foram declarados herdeiros ilegítimos quando o titular era apenas duque de Gloucester e nunca mais foram vistos vivos.

Desde então, obras e livros popularizaram a teoria de que o monarca da época assassinou os garotos para evitar riscos ao seu mandato, mesmo que historiadores colidam com essa versão, chegando a considerar uma peça de propaganda criada por rivais para manchar seu reinado, como apontou o jornal Extra.

Pesquisando a fundo

Para tirar essa dúvida, a Universidade de Huddersfield, na Inglaterra, realizou um estudo com base na suposta teoria e chegou a atribuir possíveis assassinos ordenados pelo rei, além de diversos pedidos para testagem, por meio de exames laboratoriais, de quatro corpos de crianças.

Dois deles foram encontrados na Torre de Londres em 1600 e outros dois no Castelo de Windsor, cem anos depois, podendo ser dos garotos, mas sempre bloqueados pela antecessora de Charles, a rainha Elizabeth II, que bloqueou qualquer investigação do tipo. Já o Daily Mail aponta que Charles pensa diferente da mãe e acredita que tal esclarecimento é importante para enaltecer a memória dos garotos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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