Como Stephen Hawking foi citado nos documentos do caso Epstein
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Na madrugada desta quarta-feira, 4, o escândalo do economista americano Jeffrey Epstein ganhou uma série de novos capítulos com a revelação de nomes poderosos que tinham conexão com o bilionário. Ele foi acusado de manter um grande esquema de tráfico sexual de menores de idade.
Entre os nomes mencionados, está Stephen Hawking. O magnata teria tentado subornar os amigos de sua acusadora, Virginia Giuffre, caso eles negassem o envolvimento do físico britânico em uma orgia de menores. A oferta da recompensa financeira foi feita por meio de sua cúmplice Ghislaine Maxwell.
A divulgação dos documentos judiciais revelaram que em 2015, poucos meses após a abertura do processo de Guiffre, o magnata ofereceu uma recompensa à socialite via e-mail.
Você pode conceder uma recompensa a qualquer amigo, conhecido ou família de Virginia que se apresente e ajude a provar que suas alegações são falsas. O mais forte é o jantar de Clinton e a nova versão nas Ilhas Virgens de que Stephen Hawking participou de uma orgia de menores.”, disse Epstein em sua correspondência destinada a Maxwell.
Conforme repercutido pelo jornal The Independent, o físico esteve na ilha particular de Epstein no Caribe em 2006. O encontro, pago pelo multimilionário, ocorreu meses antes dele receber sua primeira acusação por crimes sexuais contra crianças, que incluem o tráfico de uma menor para prostituição.
Revelações
Hawking, que faleceu em 2018 aos 76 anos, é apenas uma das mais de 170 pessoas mencionadas nos documentos relacionados a Epstein. Além dele, outras pessoas de destaque também apareceram na lista, como o príncipe Andrew, filho da falecida rainha Elizabeth II, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
O portal que revelou os documentos na noite desta quarta-feira chegou a ficar fora do ar por alguns minutos em razão do intenso tráfego, o que gerou uma publicação de Giuffre através do X: “Quebramos o site”.
Em agosto de 2019, Epstein foi encontrado sem vida em sua cela na prisão federal de Manhattan, onde aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Posteriormente, sua morte foi considerada um suicídio.
Já Maxwell está sob custódia desde julho de 2020, apesar das várias tentativas de seu advogado de defesa para garantir sua liberdade mediante pagamento de fiança. Em junho de 2022, ela recebeu uma sentença de 20 anos de prisão no tribunal federal do Distrito Sul de Nova York.