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Criatura bizarra é encontrada em rio durante pesca no País de Gales
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Criatura bizarra é encontrada em rio durante pesca no País de Gales

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Aventuras Na História
18/08/2023 18h54
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15721069/original/open-uri20230818-18-1mhopvv?1692388195
©Reprodução / Redes Sociais / Instagram / @coastal_foraging_with_craig
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O pescador Craig Evans teve uma surpresa intrigante enquanto pescava trutas em um rio no oeste do País de Gales - ele capturou uma criatura peculiar conhecida como lampreia-marinha (Petromyzon marinus), também chamada de "peixe-vampiro".

Evans compartilhou sua descoberta em uma postagem no Instagram na última terça-feira,15. Ele relatou que teve a sorte de testemunhar vários desses peixes bizarros em ação, desovando em águas rasas de apenas cerca de 30 centímetros de profundidade.

De acordo com informações da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a lampreia-marinha é uma das espécies de vertebrados mais primitivas e atua como um peixe parasita nativo do norte e oeste do Oceano Atlântico, segundo a Galileu.

Essa criatura é conhecida por ser um predador voraz de trutas-de-lago (Salvelinus namaycush) e outros peixes ósseos. A lampreia-marinha utiliza sua boca em forma de disco, circundada por dentes afiados e córneos, para prender suas presas, retirando sua carne com a ajuda de uma língua áspera. Dessa forma, ela se alimenta do sangue e fluidos corporais do hospedeiro, conforme detalha a NOAA.

Nos Grandes Lagos da América do Norte, a Comissão de Pesca mantém um programa de controle dessa espécie parasita. O peixe é considerado uma ameaça, sendo capaz de eliminar mais de 20 kg de peixes em um curto período de 12 a 18 meses.

Evolução combinada

No entanto, em seu habitat natural no Oceano Atlântico, as lampreias-marinhas não são tão destrutivas, pois coevoluíram com os peixes locais, normalmente não matando seus hospedeiros.

Esses peixes apresentam uma história evolutiva impressionante, com mais de 340 milhões de anos de existência e a sobrevivência a vários eventos de extinção. “As lampreias-marinhas são únicas em relação a muitos outros peixes, pois não possuem mandíbulas ou outras estruturas ósseas e, em vez disso, possuem um esqueleto feito de cartilagem”, destaca a comissão.

As lampreias-marinhas têm o hábito de desovar em água doce, alimentando-se principalmente de pequenas algas e microrganismos. Ao migrarem para o oceano, passam a caçar peixes maiores. Após a desova, que ocorre em junho, essas criaturas morrem, como explicou o pescador galês. O espécime capturado por Evans media pouco mais de 60 centímetros e pesava cerca de 1 kg.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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