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Duas toneladas de Urânio que sumiram da Líbia são recuperadas
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Duas toneladas de Urânio que sumiram da Líbia são recuperadas

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Aventuras Na História
16/03/2023 19h31
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Duas toneladas e meia de urânio natural sumiram na Líbia, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e foram recuperadas pelos líbios, segundo o comandante militar Jaled al Mahjub. A agência estava em estado de alerta quanto ao desaparecimento, que havia levantado preocupações sobre segurança e radioatividade nuclear.

Rafael Mariano Grossi, que é o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, sediada em Viena, capital da Áustria, se pronunciou na quarta-feira, 15, sobre o desaparecimento do urânio natural no território da Líbia. Os dez barris que comportavam o metal, não estavam onde o governo líbio declarou que poderiam ser encontrados.

Os recipientes do urânio foram encontrados a uma distância de cinco quilômetros do local onde deveriam estar, segundo O Antagonista. O militar disse que já informou a AIEA sobre a recuperação da carga radioativa.

Mahjub acredita que os barris tenham sido roubados por uma "facção chadiana", que acreditaria que os contêineres se tratavam de armas ou munições.

Urânio radioativo

O urânio natural tem uma radioatividade baixa e não pode ser usado imediatamente para produção de energia ou como combustível para bombas, precisando passar por um processo de enriquecimento radioativo complexo. Esse refinamento do minério é realizado em indústria.

Cada tonelada de urânio natural pode ser transformada em 5,6 quilos de material capaz de ser usado em explosivos. Esse é um dos motivos da importância de terem encontrado os minérios que haviam sumido na Líbia.

O local aonde o urânio estava sendo guardado "não está sob o controle do governo líbio" reconhecido pelas Nações Unidas. A Líbia tinha um programa nuclear criado durante o período do coronel Muammar Kadafi e abandonado em 2003. Atualmente, dois governos diferentes lutam pelo domínio do território líbio: um baseado em Tripoli e reconhecido pela ONU e outro apoiado pelo marechal do exército Khalifa Haftar.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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