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Em ação supostamente proposital, homem atropela cão na Zona Leste de São Paulo
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Em ação supostamente proposital, homem atropela cão na Zona Leste de São Paulo

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Aventuras Na História
01/10/2022 14h57
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15227789/original/open-uri20221001-20-1nybtlw?1664641518
©Divulgação / arquivo pessoal
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Um cachorro de 17 anos de idade foi morto por atropelamento na última sexta-feira, 30, de forma supostamente proposital. O caso ocorreu no bairro José Bonifácio, na Zona Leste de São Paulo.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento exato em que um homem em um carro preto passa ao lado do animal, que está deitado na rua. No entanto, apesar do motorista conseguir seguir em frente, ele acaba dando ré e, em seguida, avançando em direção ao cão.

No registro, que tem sido compartilhado nas redes sociais, fica nítido que o condutor desvia o veículo para a direita, chocando-o contra o cachorro.

Depois de passar por cima dele, o homem sai do carro e observa a situação. Na sequência, uma moradora local se aproxima e diz algo ao motorista, que foge sem prestar socorro.

Suspeito foi preso

Conforme informações fornecidas pela Polícia Civil, o suspeito do atropelamento, um nigeriano de 46 anos chamado Chigozie Okoye, foi preso durante a noite. Ele alega que tudo não passou de um acidente, versão que é contestada pela dona de Grandão, como era chamado o animal.

O cão chegou a ser levado a uma clínica veterinária, mas acabou não resistindo aos ferimentos. A tutora de Grandão, Laiza Alves, contou ao G1 que chegou em casa pela manhã após o trabalho e deixou o portão aberto, como de costume.

"Todos os dias eu chego, ele come, faz as necessidades dele na rua, e volta para dormir ou na calçada ou dentro de casa", disse a mulher, que trabalha durante a madrugada.

"Ele [motorista] volta com carro, e faz isso e nem socorre. Faço de tudo pra achar esse cara, mostrar o que esse monstro fez", declarou a dona do animal, que afirma estar em choque após o ocorrido. "Como pode, meu Grandão, não merecia isso", lamenta.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como ato de abuso a animais e segue sob investigação da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (CERCO), da 7ª Delegacia Seccional (Itaquera).

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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