Em balanço de 100 dias, Lula classifica ataques de 8/1 como tentativa de golpe fascista
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Em seu discurso feito durante a reunião de balanço dos 100 dias de governo, que aconteceu nesta segunda-feira, 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que os atos contra o resultado das eleições, em 8 de janeiro, foram tentativa de golpe.
Ele também evitou citar Jair Bolsonaro (PL) de forma direta e afirmou que seu governo está criando uma fase nova no país. Ao agradecer a compreensão das pessoas pelo histórico momento que o país está vivendo, Lula disse:
"Sobretudo depois da tentativa de golpe dia 8 de janeiro, quando a sociedade brasileira viu, depois de muito tempo, as instituições brasileiras se juntarem para defender a democracia".
O mandatário ainda reforçou que os ataques foram uma "tentativa de golpe, feita com a maior desfaçatez, por um grupo de reacionários, fascistas, um grupo de extrema-direita, que não queria deixar o poder, que não queria acatar o resultado eleitoral".
Crítica ao antecessor
No discurso, Lula fez referência ao nome de Jair Bolsonaro apenas como “cidadão” ou seu “antecessor”, e disse que ele queria perpetuar o fascismo no país, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Digo sempre que, se juntar todos os presidentes desde a proclamação até essas eleições, a soma de todas as candidaturas juntas não gastou o que esse cidadão gastou na perspectiva de perpetuar o fascismo neste país".