Perícia conclui que bolsonarista se suicidou ao detonar bomba em frente ao STF
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O Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal afirmou em relatório que Francisco Wanderley Luiz, catarinense e apoiador de Bolsonaro, se suicidou ao detonar uma bomba em frente ao Supremo Tribunal Federal no último dia 13. A perícia revelou que Francisco segurou o artefato com a mão direita e o pressionou contra o próprio rosto, causando uma morte violenta por traumatismo cranioencefálico provocado pela explosão. A tomografia identificou uma fratura extensa em seu crânio.
Segundo os peritos, Francisco Wanderley Luiz não foi alvejado por tiros e a lesão em seu rosto foi atribuída a um fragmento da bomba, compatível com um bocal de isqueiro encontrado ao lado do corpo. Além disso, amostras de sangue e urina foram coletadas para exames toxicológicos, a fim de verificar se ele estava sob influência de substâncias psicoativas.
A análise das roupas de Francisco, um terno verde com estampa de naipes de cartas de baralho e a camiseta com a ilustração do "efeito dominó", levou os peritos a interpretarem que ele se identificava com a figura do Coringa e que a morte não era considerada um ato isolado, mas sim parte de um contexto mais amplo. O relatório indica que a morte de Francisco não foi um ato isolado, mas poderia desencadear uma sequência de eventos, sendo um gatilho para um "efeito dominó", como ilustrado pela camiseta que ele usava no dia do incidente.
A perícia reforça que Francisco se enxergava como o pequeno homem na camiseta, cujo papel seria deflagrar uma reação em cadeia conectada a uma série de eventos futuros. O documento elaborado pelos peritos incentiva os investigadores a explorarem esses aspectos em conjunto com outros elementos do inquérito.
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