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Em Jerusalém, arqueólogos descobrem pedra que serviu de recibo há 2 mil anos
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Em Jerusalém, arqueólogos descobrem pedra que serviu de recibo há 2 mil anos

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Aventuras Na História
19/05/2023 18h15
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15563218/original/open-uri20230519-18-rr3x38?1684520610
©Reprodução / Redes Sociais
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Arqueólogos descobriram uma pedra curiosa durante escavações na Estrada de Peregrinação que liga a Cidade de Davi ao Monte do Templo, em Jerusalém, que serviu como um recibo financeiro há cerca de 2 mil anos. Recentemente, o achado foi publicado por Nahshon Szanton, diretor de escavação atuando em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel; e pela epigrafista Esther Eshel, na revista Atiquot.

Na última quarta-feira, 17, um comunicado acerca da descoberta foi divulgado no Facebook. A publicação informa que a pedra traz a primeira inscrição revelada até os dias de hoje, dentro dos limites de Jerusalém, que data o início do período romano.

O item foi recuperado de dentro de um túnel, durante uma escavação feita no final do século 19 pelos arqueólogos britânicos Bliss e Dickie. A escrita na pedra indicou que esse recibo é datado do período romano primitivo (37 a.C. a 70 d.C.), no final do período do Segundo Templo.

Tal inscrição possui sete linhas e estão parcialmente preservadas. Ela foi esculpida com uma ferramenta afiada em uma laje de giz. Antes dessa funcionalidade, a pedra foi utilizada como um ossuário, comumente usado em Jerusalém e na Judeia naquela época.

Detalhamento

De acordo com a Galileu, o objeto traz nomes hebraicos com números e letras escritos ao lado deles. Um bom exemplo é uma linha que inclui o final do nome de um indivíduo chamado Shimon. Os numerais também são marcados com a letra hebraica mem, abreviação de ma'ot (hebraico para “dinheiro”), ou com a letra resh, que é a abreviação de reva'im (“quartos”).

Os pesquisadores afirmam que “à primeira vista, a lista de nomes e números pode não parecer empolgante, mas pensar que, assim como hoje, os recibos também foram usados ​​no passado para fins comerciais, e que tal recibo tenha chegado até nós, é um achado raro e gratificante que permite vislumbrar a vida cotidiana na cidade santa de Jerusalém".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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