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EUA enfrentam maior surto de sarampo dos últimos 10 anos
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EUA enfrentam maior surto de sarampo dos últimos 10 anos

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Aventuras Na História
12/03/2025 17h10
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©Getty Images
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O Departamento de Saúde do Texas anunciou que, nos últimos cinco dias, os casos de sarampo no estado aumentaram em 25, totalizando 223 casos até esta terça-feira, 11. Esse surto é um dos maiores registrados nos Estados Unidos na última década e vem se expandindo rapidamente.

O foco inicial foi o oeste do Texas, no final de janeiro, e, desde então, a doença se espalhou para outras regiões do estado e também para o Novo México, informou o departamento em comunicado. O aumento de casos resultou na primeira morte relacionada ao sarampo nos EUA em dez anos.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) havia informado, anteriormente, que o risco de disseminação era baixo, graças aos programas de imunização e vigilância, além da capacidade de resposta do sistema de saúde. No entanto, o surto atual está colocando essa avaliação à prova, revelando lacunas na cobertura vacinal e sublinhando a necessidade de reforçar as campanhas de vacinação.

Vacinação

A vacina tríplice viral, que previne o sarampo, a caxumba e a rubéola, continua sendo a principal medida de proteção, com uma eficácia de 97%. Seus efeitos colaterais, embora desconfortáveis, geralmente são temporários, incluindo febre e erupção cutânea.

Efeitos mais raros, como convulsões febris, ocorrem em uma frequência quase 10 vezes menor do que as mortes causadas por infecção de sarampo, conforme estudos mencionados pelo CDC.

Vale destacar que o sarampo é uma das doenças mais contagiosas conhecidas pela medicina, e sua propagação é acelerada quando a cobertura vacinal está abaixo de 95%. Os médicos costumam usar o exemplo de uma sala cheia de pessoas para ilustrar isso: se 10 pessoas não vacinadas entrarem e uma tiver sarampo, nove saem infectadas.

Este surto também representa um teste importante para Robert F. Kennedy Jr., recém-nomeado secretário de Saúde dos EUA, conhecido por seu ceticismo em relação às vacinas. Kennedy tem defendido a vacinação como uma "escolha pessoal", além de sugerir “boa nutrição e vitaminas” como alternativas à prevenção, repercute o The Guardian. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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