Home
Notícias
Fósseis do fim da era dos dinossauros são encontrados em novo sítio na Argentina
Notícias

Fósseis do fim da era dos dinossauros são encontrados em novo sítio na Argentina

publisherLogo
Aventuras Na História
16/10/2023 18h54
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15825281/original/open-uri20231016-18-1hkpwad?1697483530
©Kara Fikse / Carnegie Museums of Pittsburgh
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Matthew Lamanna, paleontólogo do Museu de História Natural Carnegie, nos Estados Unidos, revelou descobertas impressionantes durante a conferência Connects 2023 da Sociedade Geológica da América (GSA), ocorrida na segunda-feira, 16, em Pittsburgh, Pensilvânia.

Um novo sítio paleontológico, denominado Cañadón Tomás, encontra-se na região da Patagônia, no sul da Argentina, e está fornecendo novas visões sobre a vida no final do período Cretáceo, que precedeu a extinção dos dinossauros não avianos, ou seja, os dinossauros que não evoluíram para aves.

A descoberta do sítio ocorreu no início de 2020 devido ao interesse em exploração de petróleo na área. Como parte das regulamentações, as empresas de petróleo foram obrigadas a realizar uma avaliação paleontológica antes de iniciar qualquer exploração.

A pesquisa logo revelou a presença de fósseis de dinossauros, especialmente ossos de hadrossauroídeos. Os hadrossauroídeos eram comuns na Laurásia, o antigo supercontinente do Hemisfério Norte, mas eram raros em Gondwana, o supercontinente do Hemisfério Sul, segundo a Galileu.

Matt Lamanna (no topo) e Kara Fikse escavando osso na Pedreira Cañadón Tomás - Crédito: Derek Fikse

Donos diferentes

Os fósseis de hadrossauroídeos provavelmente pertenciam a diversos indivíduos de diferentes tamanhos, sugerindo a possibilidade de que o sítio seja um leito ósseo com uma mistura de idades. Até o momento, o único outro fóssil de um vertebrado de grande porte encontrado no local é um dente de um terópode não aviano, possivelmente de um abelissaurídeo.

O local pode ter capturado um grupo social, potencialmente até mesmo um rebanho de indivíduos relacionados que foram todos enterrados juntos. Essas são as coisas que investigaremos à medida que aprofundarmos mais no local", relatou Lamanna em comunicado.

O paleontólogo também destaca a discrepância no conhecimento sobre os dinossauros e outros vertebrados terrestres do Cretáceo, observando que há menos informações disponíveis no Hemisfério Sul em comparação com o Hemisfério Norte. Isso cria um desequilíbrio na compreensão da biodiversidade, evolução e paleobiogeografia.

Para Bruno Alvarez, um estudante de doutorado da UNPSJB, o sítio Cañadón Tomás é um local de grande interesse, tanto pela diversidade quanto pela quantidade substancial de materiais fósseis que continuam a ser descobertos.

Ainda há muito trabalho a ser feito em Cañadón Tomás, com muito trabalho de campo a ser concluído, e suspeitamos que haverá muitos mais fósseis a ser descobertos e estudados", ele diz.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também