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Funcionária de necrotério é condenada por tráfico de partes humanas
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Funcionária de necrotério é condenada por tráfico de partes humanas

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Aventuras Na História
20/01/2025 15h40
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©Gabinete do Xerife do Condado de Pulaski
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No último dia 27, uma trabalhadora de funerária do Alabama, nos Estados Unidos, recebeu uma sentença de 15 anos de prisão federal por comercializar partes humanas, incluindo fetos, para um colecionador conhecido por suas tatuagens e piercings.

Candace Chapman Scott, de 37 anos, foi acusada de vender restos humanos do Programa de Doação Anatômica da Universidade de Arkansas para Jeremy Lee Pauley, um homem da Pensilvânia que se descreve como um "colecionador de curiosidades".

A conexão entre Scott e Pauley ocorreu através de um grupo no Facebook que discutia abertamente a venda de partes do corpo. Durante a audiência de sentença, o juiz Brian S. Miller descreveu os crimes cometidos por Scott como "alguns dos piores que já vi", resultando em sua condenação por transporte ilegal de restos humanos e conspiração para cometer fraude postal, conforme reportado pelo Arkansas Democrat Gazette.

Os crimes

Em abril do ano anterior, Scott havia se declarado culpada das acusações. Os promotores informaram que suas ações repugnantes ocorreram entre outubro de 2021 e julho de 2022 e incluíram a venda de uma variedade alarmante de partes do corpo humano, como crânios, cérebros, membros e até órgãos vitais.

Pauley teria pago a Scott a quantia total de $10.625 (mais de R$ 64 mil) por 24 caixas contendo essas partes, evidenciando a existência de uma rede subterrânea nacional dedicada ao tráfico ilegal de restos humanos, que envolvia também instituições respeitáveis como a Harvard Medical School.

Durante as investigações em sua residência, as autoridades encontraram diversas partes humanas e Scott admitiu ter armazenado esses itens em seu local de trabalho. Além disso, revelou ao colecionador que as cinzas erradas de um corpo cremado seriam devolvidas "aos pais dos fetos falecidos", disseram os promotores.

Jonathan D. Ross, procurador dos Estados Unidos para o Distrito Leste do Arkansas, destacou a gravidade da situação ao afirmar: "Imagine descobrir que os restos cremados do seu filho, dados a você após a morte dele, não eram realmente os do seu filho". Ele fez referência ao caso específico do bebê Lux Siloam, cujos restos foram recuperados em outra localidade pela FBI.

Na audiência de sentença, Doneysha Smith, mãe do bebê Lux, expressou sua profunda dor ao saber das atrocidades cometidas e relatou ser atormentada pela ideia de que "meu filho foi enviado pelo correio como um pacote da Amazon", repercute o NY Post.

O juiz Miller se mostrou visivelmente emocionado durante a sessão e pediu desculpas às famílias afetadas. A FBI classificou o crime como "verdadeiramente incompreensível e detestável", reiterando seu compromisso em buscar justiça para as vítimas.

Jeremy Lee Pauley aguarda sua sentença em liberdade condicional após ter se declarado culpado na Pensilvânia por conspiração e transporte interestadual de propriedade roubada.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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