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Governo Trump divulga documentos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy
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Governo Trump divulga documentos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy

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Aventuras Na História
19/03/2025 11h19
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Milhares de documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (JFK) foram divulgados pelo governo Trump. Embora muitos arquivos já tivessem vindo a público anteriormente — incluindo cerca de 13 mil documentos liberados durante o governo Biden, ainda que com várias edições e trechos suprimidos —, Trump anunciou na segunda-feira, 17, que “as pessoas estão esperando há décadas” para ter acesso aos 80 mil registros referentes ao caso.

Logo no início de seu mandato, Trump assinou uma ordem executiva determinando a liberação de milhares de arquivos não apenas sobre o assassinato de JFK, mas também dos homicídios de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.

O assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 1963, foi oficialmente atribuído a um único atirador, Lee Harvey Oswald. O Departamento de Justiça e outros órgãos federais continuam sustentando essa versão. No entanto, pesquisas indicam que grande parte dos americanos acredita que a morte de Kennedy foi resultado de uma conspiração.

Especialistas, no entanto, avaliam que a divulgação desses novos documentos dificilmente mudará o entendimento oficial do caso. “Pessoas que esperam grandes coisas quase certamente ficarão decepcionadas”, afirmou Larry Sabato, diretor do Centro para Políticas da Universidade de Virginia e autor de um livro sobre o assassinato. Ele destaca que muitos dos novos documentos podem ser apenas versões de materiais já conhecidos.

De acordo com informações do portal CNN, além dos arquivos de JFK, Trump prometeu divulgar documentos relacionados aos assassinatos do senador Robert Kennedy e do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. O governo americano ainda está elaborando um plano para essas liberações.

Envolvimento da CIA

Entre as vozes que levantam questionamentos sobre a versão oficial dos assassinatos está Robert F. Kennedy Jr., atual secretário de Saúde e Serviços Humanos de Trump, filho de Robert Kennedy e sobrinho de John F. Kennedy. Kennedy Jr. afirma acreditar que a CIA teve envolvimento na morte de seu tio — alegação que a própria agência classifica como infundada. Ele também sustenta que seu pai foi morto por vários atiradores, contrariando os registros oficiais.

Uma das possíveis revelações trazidas pelos documentos agora divulgados é o grau de conhecimento que a CIA teria sobre Oswald antes do crime. Persistem dúvidas sobre o que a agência sabia a respeito das visitas de Oswald à Cidade do México, seis semanas antes do assassinato, onde ele esteve na embaixada soviética.

“As pessoas estão esperando por isso há décadas”, declarou Trump. “Vai ser muito interessante.”

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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