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Grupo de avós alemãs se mobiliza contra avanço da extrema-direita
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Grupo de avós alemãs se mobiliza contra avanço da extrema-direita

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Aventuras Na História
17/02/2025 14h07
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16464986/original/open-uri20250217-56-1w02w9c?1739801684
©Getty Images
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Na Alemanha, um grupo de avós chamado "Omas gegen Rechts" ("Avós contra a extrema-direita", em tradução literal) tem se mobilizado para defender a democracia diante do crescimento do partido de extrema-direita AfD (Alternativa para Alemanha).

Identificadas por gorros de lã feitos à mão, elas participam ativamente de protestos contra discursos nacionalistas e antimigrantes, especialmente diante das eleições parlamentares de 23 de fevereiro, repercute a AFP. 

Criado em 2018, o movimento se inspira em iniciativas semelhantes na Áustria e já conta com cerca de cem núcleos pelo país. Muitas dessas ativistas, que viveram o pós-guerra e cresceram com a memória do Holocausto, sentem que têm a responsabilidade de combater o extremismo. 

Além de participarem de manifestações contra a extrema-direita, as Omas também atuam contra o antissemitismo e a discriminação. Para muitas delas, a luta tem um significado pessoal: “Minha avó precisou fugir da Alemanha porque era judia. Agora, não quero que meus netos passem por isso”, destacou Maja, de 72 anos, à AFP.

Avanço da extrema-direita

Fundada em 2013, a AfD é conhecida por suas posições extremistas, anti-imigração, anti-União Europeia e nacionalistas, além de frequentemente relativizar o regime nazista. A legenda já foi alvo de várias investigações da polícia alemã devido a esses posicionamentos.

O partido apresentou ganhos políticos expressivos em 2024; em junho, conquistou o segundo lugar nas eleições do Parlamento Europeu, garantindo 15 assentos, um aumento de quase 50% em relação a 2019.

Além disso, obteve bons resultados nas eleições estaduais, destacando-se com 32,8% dos votos no estado da Turíngia, no leste da Alemanha. Na Saxônia, estado vizinho e mais populoso, a AfD também teve boa performance, embora a vitória tenha sido para o CDU (União Democrata-Cristã), de centro-direita.  

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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