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Jeffrey Epstein: o que aconteceu com o bilionário acusado de tráfico sexual?
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Jeffrey Epstein: o que aconteceu com o bilionário acusado de tráfico sexual?

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Aventuras Na História
28/02/2025 22h00
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©Getty Images
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O caso de Jeffrey Epstein, empresário e financista, chama atenção ao redor do mundo. Acusado de operar uma complexa rede de tráfico sexual envolvendo meninas a partir de 14 anos, Epstein foi detido pela polícia americana no dia 8 de julho de 2019.

Sua trajetória o colocou em proximidade com figuras influentes de Wall Street, líderes políticos, celebridades e até mesmo membros da realeza britânica.

De acordo com as investigações, entre os anos de 2002 e 2005, Epstein utilizava pagamentos substanciais em dinheiro para atrair meninas a suas luxuosas residências, onde eram solicitados atos sexuais ou recrutamentos de outras menores para fins semelhantes.

Um número significativo de mulheres relatou ter sido forçada a prestar serviços sexuais tanto a Epstein quanto a seus convidados em locais como sua ilha privada no Caribe e em propriedades que possuía em Nova York, Flórida e Novo México.

Um aspecto notável do caso foi a divulgação de mais de 150 nomes citados no processo judicial movido por Virginia Giuffre, uma das principais denunciantes.

Esses nomes estavam sob sigilo até que uma juíza federal decidisse que sua divulgação não comprometia o processo. Entre os nomes mencionados estavam figuras proeminentes como Bill Clinton e o príncipe Andrew, os quais tiveram suas associações com Epstein questionadas publicamente.

A ação judicial em questão se relacionava com um processo de difamação contra Ghislaine Maxwell, ex-companheira de Epstein, atualmente condenada por seu papel no recrutamento de jovens para o esquema criminoso. A juíza optou por manter alguns nomes sob confidencialidade, especialmente aqueles referentes a vítimas menores na época dos abusos.

Acusações

Importante ressaltar que as acusações que culminaram na prisão de Epstein ocorreram mais de uma década após um controverso acordo judicial na Flórida que o isentou de acusação anterior. O caso inicial teve início em 2005, quando denúncias sobre abuso sexual de menores em sua mansão foram apresentadas à polícia local.

Epstein alegou em documentos legais que seus encontros com as supostas vítimas eram consensuais e que acreditava que tinham idade suficiente.

Quando foi preso em 2019, procuradores federais argumentaram que sua considerável fortuna representava um "risco extraordinário de fuga", dada sua posse de jatos privados e suas conexões internacionais.

Ele foi encontrado morto numa prisão de Mahattan em 2019, enquanto aguardava julgamento pelas graves acusações.

A morte do bilionário na prisão gerou novas implicações legais. Embora as acusações contra ele tenham sido retiradas após seu falecimento, promotores expressaram interesse em investigar outras pessoas envolvidas no esquema criminoso.

Apenas dois dias antes do incidente fatal, Epstein havia assinado um testamento que indicava um patrimônio estimado em mais de US$ 577 milhões.

Os advogados representando as vítimas prometem continuar buscando compensações financeiras através dos bens deixados por Epstein, já que a ação criminal foi encerrada com sua morte.

Clinton e Andrew

A conexão de Epstein com figuras como Bill Clinton é particularmente controversa. Em depoimentos prestados em 2016, uma das vítimas mencionou comentários feitos por Epstein sobre o ex-presidente, insinuando interesses por jovens garotas.

Um porta-voz de Clinton posteriormente confirmou que o ex-presidente havia voado no avião particular de Epstein sem conhecimento das atividades ilegais dele.

O príncipe Andrew também está ligado ao caso; testemunhas relataram um incidente em que ele teria agido de forma inadequada com uma jovem na casa de Epstein.

Apesar das negações do príncipe sobre qualquer irregularidade, sua reputação foi severamente afetada e ele perdeu muitos dos títulos reais que possuía. Depois, ele resolveu uma ação civil com Giuffre por um valor não divulgado.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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